O aquecimento global é um tema já corriqueiro em nossas vidas: está nos jornais, na televisão, no rádio e na internet. Isso porque o assunto é urgente e esconder a realidade, não se preocupar com o que está acontecendo, já não é mais uma opção.
Todos os anos, milhares de toneladas de CO2 são despejadas na atmosfera. Para ser mais preciso, 2 bilhões de toneladas foram emitidas no início do século passado, pós-revolução industrial e princípio da mecanização das atividades de trabalho. Já em 2019 foram emitidas 35 bilhões de toneladas. Isso mesmo, 35 bilhões de toneladas de CO2 circulam na atmosfera anualmente!
Mas, qual o risco que essas emissões significam em termos práticos para a humanidade? O dióxido de carbono (CO2) em grande concentração, além de ser altamente poluente, é responsável pela formação da chuva ácida e elevação do efeito estufa. Isso significa que a Terra passa a ficar mais aquecida e, consequentemente, há um maior derretimento das calotas polares.
Com isso os níveis dos oceanos aumentam, a temperatura na Terra sobe e causam um desequilíbrio nos ecossistemas. E o que podemos fazer para evitar esse cenário de catástrofe ambiental que vem sendo sinalizada pela natureza?
Se nada mudar, o que pode acontecer?
Estudos apontam que, se nada mudar em relação ao nosso comportamento como espécie no que diz respeito ao meio ambiente, os impactos ambientais podem causar uma série de catástrofes naturais, sociais e econômicas.
Os problemas enfrentados vão desde a falta de água potável, escassez de alimentos, inundações e extinção de várias espécies. Além de um aumento significativo do nível do mar e da temperatura global. Ou seja, os impactos são inúmeros, e não escolhem as sociedades.
O que pode ser feito pelo planeta?
Por todos os cantos do planeta existem iniciativas que procuram, de alguma maneira, reverter a situação. Desde o Acordo de Paris, assinado pelas nações em 2015, o tema das mudanças climáticas vêm sendo, cada vez mais, agenda nas nações, nas empresas e na sociedade civil.
Com ações individuais, podemos contribuir para desacelerar os danos causados ao planeta em nosso dia-a-dia. Reduzir o consumo de carne, utilizar a água de forma consciente e sem desperdício, priorizar o consumo de produtos orgânicos e diminuir o uso de transporte de combustível fóssil são algumas das atitudes que fazem a diferença.
E essas iniciativas partem não só da sociedade civil, mas também de grandes organizações que já entenderam que o compromisso essencial de preservação do meio ambiente é o primeiro passo para reverter as previsões.
Um bom exemplo disso é o investimento em energia verde pelas grandes corporações. No Brasil, empresas de grande porte, como a Anglo American, Vale e Vulcabrás, vêm apostando em energia renovável para reduzir o consumo de gás carbônico e seu impacto no meio ambiente. O mesmo exemplo seguem os grandes conglomerados internacionais, como Apple e Walmart, que passaram a atuar com energia solar em detrimento de outras fontes de energia não renováveis.
Com essas ações, as empresas sinalizam uma mudança de atitude para incorporar em seu dia a dia iniciativas que têm por objetivo frear a catástrofe ambiental. Isso porque pesquisas apontam que temos menos de uma década para pararmos o aquecimento global sem que seus impactos sejam irreversíveis.
O momento da mudança é agora!
Desde a década de 1970, o dia 22 de abril é celebrado como o dia da Mãe Terra. A data foi instituída pela ONU como uma iniciativa de conscientização em massa sobre a importância da preservação ambiental, do fomento ao desenvolvimento sustentável e da necessidade de mudança.
É com esse senso de urgência que centenas de organizações mundiais, líderes governamentais e sociedade civil se unem para discutir projetos de ações em prol do planeta e encontrar soluções para a emissão de gases de efeito estufa, o controle rigoroso do uso dos solos e o uso consciente da água.
Por isso, em um ano de tantas transformações para o planeta, a semana de 19 a 25 de abril é fundamental para celebrar e fortalecer o esforço por um futuro sustentável para a humanidade. Para entrar no clima do Dia da Terra, vale a pena conhecer algumas iniciativas nacionais e internacionais para se inspirar, renovar as esperanças e ir à luta por essa causa de todos nós.
Milhões de pessoas estão sendo mobilizadas por iniciativas nacionais, como o Limpa Brasil, que propõe diversas ações no dia 22 de abril, com lives sobre o tema, petição pela educação climática e encontros com o poder público para construirmos juntos uma agenda pautada no clima. E ainda, o Sementes para o Futuro, iniciativa do Museu do Amanhã em parceria com a Conservação Internacional, trará diversos encontros on-line para discutir ações sustentáveis para o planeta.
Outras iniciativas também vêm sendo desenvolvidas mundo afora, como a Time for action, que utiliza a tecnologia para impactar milhares de pessoas com um amplo engajamento pela causa; além da Leaders for climate action, que reúne grandes empresas para implementar mudanças internas e buscam a adesão de seus colaboradores, com ações de comprometimento pela causa.
Todas essas iniciativas trabalham, fundamentalmente, com o objetivo de pensar em soluções de impacto global e que nos restauram a esperança na construção de uma sociedade mais equânime, justa e sustentável.
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