Segundo o My Drivers, a companhia chinesa Tianma apresentou a primeira tela LCD que possui leitor de impressões digitais em toda sua extensão. É a primeira tela desse tipo já criada, o que significa que, daqui em diante, você não precisará procurar um ponto específico na tela do seu smartphone para poder desbloquear o dispositivo usando sua digital.
A notícia chega como uma espécie de evolução sobre o que a Fortsense (outra companhia chinesa) havia divulgado no início do ano: ela havia conseguido implantar leitores biométricos sob telas mais acessíveis, do tipo TN, IPS e outros. Em outras palavras, isso significa que aparelhos intermediários mais baratos poderão ser equipados com leitor biométrico sob a tela.
Tela 100% biométrica
De acordo com a Tianma, sua tela 100% biométrica já está em “ponto de bala”, para começar a ser fabricada em massa. A empresa já enviou amostras do componente para alguns fabricantes de renome.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay
Uma tela desse tipo vai permitir que o usuário use sua digital para desbloquear o dispositivo tocando em qualquer parte do display. Isso pode ser bem útil em algumas situações, como desbloquear o smartphone sem precisar olhar para ele em um ambiente escuro, ou mesmo que o aparelho esteja guardado no bolso ou em uma mochila.
Outro recurso que poderá surgir futuramente é o desbloqueio de aplicativos protegidos por biometria, com o usuário precisando apenas tocar em seu ícone. Isso já seria o suficiente para que o app reconhecesse a digital do usuário e entrasse em funcionamento, sem necessitar de um movimento extra com o dedo ou a digitação de um PIN.
Solução da TCL chega em 2021
Enquanto isso, a TCL (mais uma chinesa) deve lançar sua própria tecnologia de biometria sob telas LCD este ano. Neste caso, essas telas ainda terão o leitor biométrico em um ponto único. Mas é possível que a TCL lance telas com leitor de impressões digitais por toda sua extensão já em 2021.
Outra companhia chinesa que já tinha demonstrado um leitor de impressões digitais em telas LCD no ano passado foi a Xiaomi. Espera-se que a fabricante lance algum smartphone intermediário com essa tecnologia até o final deste ano.
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