A divisão Samsung Display é uma das mais poderosas do setor de telas, mas ela pode não ser a escolha principal da própria Samsung para fornecer os painéis do próximo smartphone top de linha da sul-coreana. A informação é do site The Elec.
Segundo a reportagem, a empresa está em fases avançadas de negociação com fornecedoras chinesas de telas OLED para ao menos parcialmente utilizar produtos de terceiros na linha Galaxy S21 (um nome provisório, mas que deve ser utilizado). Por enquanto, não se sabe quanto dos displays da companhia serão de fora e nem mesmo quantas variantes os celulares terão — como uma versão S21+ e outra S21e de tamanhos diferentes, por exemplo.
Além disso, os pedidos para fabricantes chinesas seriam apenas de telas com taxa de atualização de 90 Hz, enquanto as de 120Hz provavelmente ficarão a cargo da Samsung Display. Desse modo, é de se esperar que ao menos uma das versões do S21 (ou S30) não terá essa taxa mais alta, que tem aparecido com cada vez mais frequência em modelos top de linha e é ideal para jogos e exibição de conteúdos em vídeo.
O que aconteceu?
O site SamMobile aproveitou a ocasião para especular. Afinal, por que uma marca com uma forte divisão de telas escolheria terceirizar parte da produção do componente de um de seus modelos mais importantes?
As hipóteses variam bastante: a empresa pode estar em busca de corte de custos internos em momentos de pandemia ou na situação contrária, com todas as linhas de produção ocupadas com encomendas pelos próximos meses. De qualquer forma, a linha Galaxy S21 deve ser apresentada em fevereiro do ano que vem.
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