Não importa se você é amador ou profissional no mundo da fotografia, já deve ter ouvido falar de pelo menos um programa de edição de fotos. Um dos mais famosos é o Photoshop, que, neste ano, completou 30 primaveras recheadas de inovações – sempre acompanhando as tendências da internet.
Lá em fevereiro de 1990, foi lançado o Photoshop 1.0, ferramenta que que moldou gerações e revolucionou o mercado mundial de edição de fotos e criação de layouts para diversas finalidades. O que você talvez não saiba é que ele foi criado por dois irmãos – Thomas Knoll e John Knoll – com a ajuda de Glen Knoll, o pai da família. Eles conquistaram os executivos da Adobe, empresa responsável pelo software após várias recusas de outras companhias.
Obviamente, ele não era nada parecido com o que temos hoje em dia. Suas funcionalidades eram tão limitadas quanto os equipamentos da época – mas eram o começo de algo gigantesco na indústria e, claro, uma novidade tremenda na área da computação.
Adobe Photoshop 1.0 para Mac. O começo de tudo!Fonte: Version Museum
Duas versões anteriores foram desenvolvidas, a 0.63, nunca comercializada, e a 0.87, edição limitada a 200 cópias que acompanhavam scanners da Barneyscan em 1989. O Photoshop 1.0 foi o primeiro disponível para o grande público, com funcionalidades básicas, como seleção de cores, edição de brilho, contraste e afins e ajuste de saturação, além de alguns pincéis.
Com o sucesso, em 1991, chegou o 2.0, trazendo novos recursos, entre eles os demarcadores e suporte a CMYK e rasterização de vetores. Ainda acha que a vida é difícil hoje em dia com tantas possibilidades?
A chegada ao Windows
Em novembro de 1993, o Photohop 2.5, finalmente, chegou ao Windows, o que exigiu uma grande dedicação da equipe para desenvolver um código dedicado à plataforma, que, claro, não ficou livre de bugs – exigindo, assim, o primeiro patch de correção, o Photoshop 2.5.1. A grande novidade da vez é que ele também foi o primeiro software 16 bits e teve uma edição de luxo em CD-ROM. Sim, antes disso, era tudo no disquete.
Não amaldiçoe (muito) a nuvem na próxima atualização mais lenta. No começo era tudo mato. Ah, filtros ganharam um menu só deles. Olha só que que incrível!
O primeiro Photoshop para WindowsFonte: Version Museum
Já em setembro e novembro de 1994, o Adobe Photoshop 3.0 chegou para ambas as plataformas e trouxe um dos recursos mais importantes da ferramenta: os layers – ou as camadas, como você preferir. Não era mais preciso salvar inúmeras imagens diversas vezes para desenvolver um único projeto. Além disso, a estabilidade do programa melhorou – e muito – também para o Windows.
Habemus layers!Fonte: Version Museum
Chegamos, então, a novembro de 1996, com o Photoshop 4.0. Para editar imagens, agora era possível executar ações e modificações simultâneas por meio das camadas de ajuste, poupando ainda mais tempo dos usuários. Essas funcionalidades também estão presentes até hoje, o que prova que já eram boas na época.
E mais: a interface foi alinhada com a de outros produtos da Adobe, facilitando a curva de aprendizado dos programas. Nesta versão, o lançamento para Windows e Mac aconteceu ao mesmo tempo.
Photoshop 4.0: ações simultâneas para poupar tempo do usuárioFonte: Version Museum
Em maio de 1998, o Photoshop 5.0 tornou mais simples editar textos, que agora não eram mais rasterizados nem perdiam qualidade na imagem. Gerenciar cores e desfazer quantas ações fosse necessário também foram novas funcionalidades implementadas, assim como o Magnetic Lasso, possibilitando a seleção de partes do arquivo de maneira intuitiva e otimizada.
Gerenciamento de cores era uma novidade e tanto.Fonte: Version Museum
Finalizando a década de 90, em fevereiro de 1999, a versão 5.5 começava a mostrar a que veio: com ela, era possível salvar documentos para a web, além de extrair objetos de fundo. Ah, o bug do milênio não aconteceu!
Uma odisseia no espaço (da edição de fotos)
As coisas começaram a mudar vertiginosamente a partir desse momento (e não apenas com o Photoshop, mas com o mundo tecnológico como um todo). As versões 6.0 e 7.0 (de 2000 e 2002) apresentaram paletas, pincéis e possibilidades de customização variadas.
Em 2001, o Adobe Photoshop Elements foi uma alternativa para usuários mais leigos que focava em possibilidades de edição mais simples para manter o público preocupado apenas em se divertir com as próprias fotos, sem interesse em ferramentas complexas.
Photohop Elements, para quem queria apenas se divertir.Fonte: Fast Print
O lançamento da família CS, queridinha de muita gente até hoje, aconteceu em outubro de 2003, permitindo aos usuários editar imagens cada vez maiores. Sua primeira edição suportava mais de 2 GB de arquivos – acompanhando a evolução das câmeras digitais, que começavam a fazer muito sucesso na época.
Só para você ter uma ideia, o Photoshop CS2 (2005) inseriu um recurso que fez a cabeça da galera: removedor de olhos vermelhos. As fotos da balada ficaram bem melhores, não é mesmo? Entretanto, as alterações da interface não agradaram muita gente não. Mais confundiram que ajudaram!
A família CS.Fonte: Version Museum
Em 2007, o foco do CS3 era o aprimoramento de recursos já existentes, o que não impediu que novidades chegassem, como a otimização de imagens para dispositivos móveis. Se isso teve a ver com o lançamento do primeiro iPhone e ascensão dos smartphones? Claro que não. Mera coincidência. Brincadeiras à parte, isso mostra que a Adobe sempre se preparou para acompanhar o mercado tecnológico.
A inovação do CS4 em 2008 foi o zoom instantâneo, assim como as máscaras e outros recursos de edição automáticos. O suporte a 64 bits foi mais um diferencial. Os últimos Photoshop CS foram o 5 e o 6, de 2010 e 2012, implementando cada vez mais recursos para um público estabelecido e cada vez mais exigente.
Cada vez mais avançado.Fonte: Version Museum
A era do Photoshop online
Sabe aquela questão de não saber exatamente como baixar o Photoshop ou mesmo se preocupar com onde comprar? Acabou com a Creative Cloud em 2013, era da edição de fotos em programas que poderiam ser adquiridos online sem preocupações. Se antes você precisava gastar com cada versão nova, agora poderia pagar uma assinatura mensal e desfrutar de todas as atualizações. É assim até hoje! Com tantos aprimoramentos constantes, a alternativa facilita a vida de todo mundo.
Muita, muita coisa mudou desde então, mas não a capacidade de se reinventar da empresa. Caso você queira experimentar o Photoshop grátis, pode testar a ferramenta por sete dias sem custo algum. Além disso, no Plano de Fotografia, você paga a assinatura mensal de apenas R$ 43.
Adobe Creative Cloud, Pacote de Fotografia
Pacote para edição de imagens e fotografia. Inclui o Lightroom, o Lightroom Classic, o Photoshop e 20 GB de armazenamento na nuvem.
Agora, se quiser aproveitar todas as funcionalidades do Creative Cloud, que inclui acesso irrestrito a programas como InDesign, Premiere Pro, Illustrator, Adobe XD e Acrobat DC, além de outros, existem planos mensais e anuais. Depois, é só se jogar na mundo da edição de imagens e comemorar as três décadas de vida de um software que, desde o início, mostrou que uma imagem pode dizer muito mais que mil palavras.
Adobe Creative Cloud
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Fontes