De acordo com um levantamento da Counterpoint Research, a Samsung se tornou a terceira maior fabricante de SoCs (System-on-a-chip) para smartphones no mundo. A companhia sul-coreana conseguiu ultrapassar a Apple, antiga detentora da “medalha de bronze”, por causa do crescimento nas vendas de dispositivos Galaxy em países como Índia e Estados Unidos.
Além de fabricar diversos componentes, incluindo telas e memórias, e vendê-los para outras empresas que fazem smartphones, a Samsung também produz os processadores Exynos, que estão presentes em grande parte dos dispositivos móveis da companhia. De acordo com a Counterpoint Research, o volume de vendas da firma é tão grande que a companhia sul-coreana representa uma parcela de 14,1% do mercado de processadores para celular do mundo.
A Apple também fabrica um chip próprio para equipar seus smartphones, mas acabou perdendo uma parcela de mercado durante o último ano. A pesquisa aponta que a empresa era dona de 13,1% do segmento de processadores móveis, mas perdeu uma fatia 0,5% de participação e foi ultrapassada pela Samsung, que cresceu 2,2% no mesmo período.
As empresas que dominam o segmento continuam sendo as mesmas: a Qualcomm é a maior fabricante de SoCs para smartphones no mundo com 33,4% desse mercado. Já a segunda colocação fica com a MediaTek, que possui participação de 24,6% no segmento, graças à grande adoção de seus processadores para celulares de entrada e intermediários.
Fonte: Samsung
Os chips Exynos são utilizados em celulares da Samsung em todos os segmentosFonte: Samsung
As duas companhias vendem seus processadores para praticamente todas as fabricantes que colocam chips de terceiros em seus celulares, o que acaba garantindo uma margem maior no mercado. No caso da Samsung, uma petição mostra que até existe uma preferência dos clientes para os smartphones equipados com chips Snapdragon ao invés dos modelos com tecnologia própria da fabricante sul-coreana.
Para 2020, a tendência é que todas as empresas do setor acabem sofrendo com a retração do mercado causada pelo Coronavírus, que fez as vendas das principais empresas de celulares do mundo despencarem durante o início de 2020.
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