O governo chinês passou a utilizar drones com sensores infravermelho para identificar pessoas com coronavírus a partir da temperatura corporal. Caso os drones identifiquem que alguma pessoa está com febre, um dos principais sintomas do 2019-nCoV, é sinalizado que ela deve ir imediatamente para um hospital ou para casa.
A doença causada pelo coronavírus, chamada oficialmente de Covid-19, já causou 1.114 mortes na China segundo os últimos dados. Para combater as infecções com mais eficiência, o governo chinês tem utilizado inúmeros recursos tecnológicos.
Já falamos sobre robôs que estão atendendo pacientes infectados em um hospital de Wuhan e até sobre a criação de um aplicativo chinês que informa usuários se eles são portadores do vírus.
Essa não é a primeira vez, contudo, que sensores infravermelhos são utilizados para “caçar” pessoas infectadas pelas cidades da China. Na última quarta-feira (05), noticiamos que a Baidu desenvolveu câmeras com essa tecnologia que, posteriormente, foram instaladas em ferrovias e aeroportos.
Nesse caso, se um passageiro fosse identificado com febre, ele poderia ser impedido de viajar. O desenvolvimento dos drones permite que essa fiscalização seja ampliada para áreas remotas e de grande movimentação.
A maneira como o governo chinês tem lidado com a epidemia a partir da vigilância tecnológica tem sido encarada como totalitária por muitos veículos de notícia. Independentemente da divergência de opiniões, o país tem visto um rápido retorno de seus esforços.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, a taxa de recuperação dos pacientes com Covid-2019 subiu de 1,3% para 10,3% em apenas 15 dias. No Brasil, desde o início do monitoramento, 33 casos foram descartados e oito ainda estão sob avaliação. Segundo o governo brasileiro, nenhum caso foi confirmado no país até agora.