Além de ser um acessório que complementa o uso do smartphone, o Apple Watch também conta com funções voltadas para saúde, e a Maçã deve investir ainda mais nesse segmento nas próximas versões do dispositivo. Segundo uma patente encontrada pelo Apple Insider, a empresa de Cupertino registrou um sensor para seu relógio que consegue identificar a doença de Parkinson. O documento até inclui um conceito mostrando como a novidade deve funcionar.
Descrito como um rastreador passivo de Discinesia, o sensor registrado pela Apple consegue detectar tremores no pulso do usuário, envia informações para um servidor quando conectado na internet e monta um banco de dados para encontrar possíveis doenças. A novidade pode ser de grande auxílio para diagnosticar a doença de Parkinson em estágios iniciais, segundo diz a firma na documentação.
“Existem cerca de 600 mil até 1 milhão de casos de doença de Parkinson nos Estados Unidos, com 60 mil novos sendo diagnosticados a cada ano”, comenta a empresa no registro. “Os sintomas incluem tremores e Discinesia”. Além de auxiliar no diagnóstico, a Apple também explica que a tecnologia pode ser útil para ajudar os médicos a prescreverem um tratamento mais preciso, já que o smartwatch consegue coletar dados específicos do paciente.
“Este é um desafio para os médicos, já que cada paciente tem uma combinação diferente de sintomas que podem mudar e se tornar mais graves com o tempo”, explica a Apple no documento. “Além disso, a qualquer momento, os sintomas podem variar com base nos medicamentos, ingestão de alimentos, sono, estresse, exercícios, etc.”
Como de costume, a Apple não comentou oficialmente sobre o assunto, mas o foco da empresa cada vez maior em tecnologias do tipo para o Apple Watch é um indicativo de que o sensor de Parkinson pode ser adotado em breve na linha. No fim de 2018, a companhia liberou o recurso de eletrocardiograma no Watch Series 4 e, em junho deste ano, a firma lançou uma nova versão do WatchOS com mais recursos voltados para saúde e bem-estar.
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