A ideia da Samsung de “selfies espaciais” foi elevada a outro patamar pelo app Spelfie, que promete selfies tiradas pela constelação Pleiades (satélites em órbita baixa da Terra) da companhia aeroespacial Airbus.
O aplicativo não faz realmente uma selfie do espaço: na verdade, é um trabalho conjunto do usuário e do satélite. Há uma lista de eventos cadastrados e o usuário escolhe um. Quando o satélite passar por cima do lugar, tanto ele quanto o usuário fazem uma foto. O Spelfie, então, manda de volta a imagem de satélite justaposta à selfie.
A primeira spelfie oficial foi da ativista ambiental Isabel Wijsen. Em julho passado, ela reuniu, em uma praia de Bali, um grupo de moradores alinhados sobre uma faixa de tecido branco formando a frase Act Now (“Aja Agora”) para o documentário da BBC Saving Our Beautiful Bali.
O app ainda leva horas para entregar o resultado final, mas o porta-voz da Spelfie, Anthony Burr, prometeu que esse tempo será encurtado para poucos minutos.
Por enquanto, o forte do app são os eventos esportivos e culturais, como o icônico Festival de Glastonbury (onde o Spelfie foi testado), ou aqueles organizados para chamar a atenção para uma causa, como o do movimento Bye Bye Plastic Bags ("Adeuzinho, Sacolas Plásticas") em Bali.
No futuro, basta escolher o lugar
A evolução natural do app é fazer com que não seja necessário haver um evento específico para o usuário usar o aplicativo: bastará informar onde está para ser alertado se e quando o satélite estiver passando acima da sua localização. “Você pode estar no Grand Canyon, por exemplo, e o aplicativo informará se o satélite está programado para passar por lá,” disse o CEO da Spelfie, Chris Newlands.
O único problema que nem a tecnologia vai poder resolver: se o tempo estiver fechado, a única coisa que o satélite vai conseguir fotografar são nuvens.
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