Uma pesquisa do Pew Research Center revelou que as mulheres são mais educadas que os homens ao utilizar assistentes virtuais como a Siri e a Alexa.
Em números, mais da metade (54%) dos donos de alto-falantes inteligentes dos EUA afirmaram que dizem “por favor” para as assistentes virtuais ao menos de vez em quando. Um em cada cinco (19%) faz isso sempre que interage com seu dispositivo. Se separarmos por sexo, a quantidade de mulheres que usa esse tipo de polidez com alguma frequência é bem maior que a de homens. São 62% delas contra 45% entre eles.
Qual seria a razão?
Infelizmente, o Pew Research Center não determinou a razão pelas quais as pessoas usam expressões educadas com assistentes baseadas em IA, mas já há alguns especialistas especulando sobre o assunto.
No início deste ano, uma reportagem da ONU deu indícios de que os homens deixam a polidez de lado ao usar as assistentes porque, geralmente, elas usam uma voz feminina, o que reforça o estereótipo de que “as mulheres são dóceis e estão prontas para agradar”.
Mas há um outro fator que pode contribuir para que os homens simplesmente nem pensem em ser educados ao interagir com máquinas de qualquer tipo, mesmo as que falam.
A razão estaria ligada ao fato de os homens, culturalmente, utilizarem a tecnologia de forma mais direta e prática do que as mulheres, transformando-as em ferramentas perfeitamente dominadas. É como se os homens se preocupassem mais com a eficiência da tecnologia e, por isso, a necessidade de ser educado passasse despercebida.
Ser ou não ser educado com a IA?
Para alguns, não faz sentido em ser educado com IAs, uma vez que ninguém pede “por favor” a uma torradeira. Mas há o argumento de que ninguém fala com uma torradeira.
Alguns pais ainda consideram ser educados com essas assistentes para dar o exemplo aos seus filhos, temendo que eles ajam de forma rude também com pessoas.
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