O diretor de jogos do Google Stadia, Jack Buser, deu uma entrevista via podcast para o Kinda Funny, onde falou sobre a sua plataforma de jogos na nuvem. Segundo Buser, o Stadia vai oferecer uma experiência multiplayer melhor do que os consoles e os PCs, de uma forma geral.
Para explicar parte de como o modo multiplayer do Stadia poderá ser superior ao que temos hoje, nos consoles e PCs, Buser falou sobre a infraestrutura dos data centers do serviço, usando jogos battle royale como exemplo.
Em jogos battle royale, o trabalho de sincronização de 100 jogadores em um mesmo mapa, sendo que cada jogador está em uma região diferente, e com padrões de rede distintos, gera um imenso problema de engenharia. Ele até citou que esse é o motivo pelo fato de jogos desse tipo serem relativamente novos: somente de uns anos para cá que a internet pôde permitir essa demanda de jogadores online em um mesmo mapa. De qualquer forma, a solução ainda é falha.
“O Stadia será o maior encontro de jogadores online do mundo”, disse Buser. O serviço fornecerá largura de banda ultra larga e conexões super estáveis, tornando a experiência de jogo fluida e homogênea, já que o processamento em nuvem será concentrado nos servidores da Google.
Google pode migrar da Intel para a AMD
Para oferecer a infraestrutura mais robusta para sua plataforma de jogos, a Google pode acabar migrando seus servidores Intel para os chips EPYC, da AMD.
A razão seria, basicamente, as falhas de segurança que a Intel tem enfrentado nos últimos anos, como o Meltdown e o Spectre, que podem forçar as empresas a desabilitar o recurso HyperThreading nos chips Intel, a fim de sanar completamente as vulnerabilidades.
O problema é que desabilitar os núcleos lógicos extras impacta no desempenho dos servidores de forma significativa demais para não considerar a migração.
O Google Stadia será lançado em novembro, nos EUA, Canadá, Espanha, Dinamarca, Itália, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Finlândia, Noruega, França, Irlanda, Bélgica e Holanda.
A companhia ainda não definiu datas para a expansão do serviço a outros países.
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