A Redmi (subsidiária da Xiaomi) e a Realme (ex-subsidiária da Oppo) estão prestes a revelar detalhes de suas câmeras de 64 MP. As empresas anunciaram a realização de eventos para exibir e demonstrar a tecnologia. A Redmi agendou o Images Of The Future para o dia 7 de agosto. No dia 8 de agosto, será a vez de a Realme mostrar se pode fazer diferente na Conferência de Inovação de Câmeras, que acontecerá em Nova Déli.
Como funciona o sensor de 64 MP
As câmeras utilizarão o sensor Bright ISOCELL GW1, da Samsung, o primeiro do mundo com capacidade para 64 MP.
No primeiro semestre de 2019, o sensor IMX586 de 48 MP da Sony fez bastante sucesso e foi incluído em vários smartphones. Ele tem uma tecnologia que aumenta o tamanho de cada pixel, passando de 0,8 μm (tamanho nativo) para 1,6 μm. Por meio de uma técnica chamada pixel binning, esses pixels maiores são utilizados em grupos de 4, resultando em fotos com 12 MP (um quarto do tamanho original). Embora a foto tenha resolução quatro vezes menor, os pixels com tamanho maior favorecem imagens com melhor qualidade devido à maior sensibilidade à luz.
Como o sensor GW1 da Samsung também tem essa tecnologia, nessas condições ele poderá gerar imagens com 16 MP ou com 64 MP em situações de iluminação ideal. Ele ainda é capaz de gravar vídeos em 1080p e 480 FPS, suporta HDR em tempo real e tem autofoco melhorado.
A qualidade final dependerá do software
O sensor da Samsung é quase revolucionário, de fato. No entanto, o hardware dependerá do software de cada empresa para poder mostrar seus melhores resultados. Nessa corrida, ainda teremos várias empresas para aderir ao GW1, entre elas a Huawei e a própria Samsung.
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