A fabricante chinesa ZTE sofreu na metade de 2018 com sanções comerciais dos Estados Unidos e proibições na comercialização com o país, da mesma forma que a Huawei recentemente. Só que a empresa demorou um pouco mais para se recuperar do baque após o alívio nas restrições — e teve que se reinventar para continuar relevante na indústria.
Em uma entrevista para o canal CCTV, o CEO, Xu Ziyang, confirmou que a marca está viva e bastante empolgada para a nova geração de conectividade móvel, o 5G. Em vez de apostar mais em marketing e na fabricação de dispositivos, como smartphones, ela agora será mais discreta e com foco em semicondutores.
A ZTE no último ano investiu pesado em pesquisa e desenvolvimento, gastando 10 bilhões de yuan (cerca de US$ 1,4 bilhão) no setor. Agora, ela trabalha na criação de um chip 5G de 5 nm (nanômetros), um equipamento que pode ser bastante popular em um futuro próximo. Além disso, um processador de 7 nm já está na fase de produção em massa.
Muito além dos 5 nm
Atualmente, a chinesa é uma das três companhias com mais patentes sobre 5G registradas no mundo, o que a coloca como uma forte concorrente em um mercado que mal começou. Enquanto dispositivos móveis e até vestíveis devem ser direcionados para a submarca Nubia, espere ouvir falar mais da ZTE em termos de 5G daqui em diante.
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