A Apple acaba de apresentar ao mundo o novo Mac Pro, e, apesar do design pouco atrativo, não dá para negar que ele é poderoso. E todo esse poder vem acompanhado de um preço que pode parecer pouco atrativo para a maioria dos consumidores. Porém, é importante saber que o público-alvo aqui é muito específico, o que é fundamental para entender o valor final do Mac Pro.
Com preço inicial de US$ 12 mil (R$ 46,5 mil), o produto deve atender a empresas ou profissionais que buscam alto desempenho para edição de vídeo ou fotos, por exemplo. Nesse sentido, não seria correto comparar o aparelho com desktops para uso diário ou mesmo para trabalhos mais simples com vídeo. Afinal, nenhum youtuber teria a necessidade de trabalhar com três vídeos em 8K simultaneamente.
Bom para quem curte (e precisa)
Tendo essa demanda em mente, o produto da Apple chega como uma opção de custo-benefício interessante. Isso porque outras workstations similares podem ser encontradas por valores muito superiores. A versão mais poderosa do Mac Pro ficaria em torno de US$ 45 mil (R$ 175 mil), enquanto o Dell Precision 7920, se montado com uma configuração similar, pode chegar a custar US$ 74 mil (R$ 287 mil).
Por terem sido desenvolvidas para um nicho muito específico, essas máquinas parrudas assustam no preço final, mas quando se olha para o segmento a que elas atendem, é fácil entender que a Apple não estava apenas valorizando demais o seu Mac Pro. A diferença é que outras empresas não têm o costume de dar tanto destaque para o lançamento de seus produtos profissionais.
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