Você já deve ter se questionado sobre quando tarefas domésticas chatas serão automatizadas e, provavelmente, o processo de dobrar e guardar roupas limpas é um dos que mais gostaria de terceirizar para um robô. Pois era justamente essa a função prometida pelo Laundroid, um robô desenvolvido pela empresa japonesa Seven Dreamers. O problema é que a libertação da tarefa acabou de ficar mais distante porque a companhia declarou falência nos últimos dias.
O Laundroid era um projeto ambicioso, que prometia ser uma máquina de lavar, secadora, passadora e dobradora de roupas em um só produto. Depois, a empresa anunciou um modelo mais simples, que iria apenas dobrar e separar as roupas de acordo com suas características, mas, ainda assim, o projeto exigia ferramentas avançadas, com uma combinação complexa entre robótica, análise de imagem e inteligência artificial.
O produto chegou a ser apresentado na CES do ano passado, mas não chegou a impressionar, já que ainda exigia que a pessoa fizesse parte do trabalho. De acordo com o vídeo promocional da primeira geração do Laundroid, o robô iria reconhecer os diferentes tipos de roupa para organizá-las de acordo com as suas características. Por meio de um aplicativo, o usuário poderia saber o que foi dobrado e ter uma visão geral do próprio guarda-roupa.
A previsão de que o Laundroid chegasse ao mercado neste ano custando U$ 1.000 (cerca de R$ 3.919) não irá se concretizar: a Seven Dreamers tem uma dívida de U$ 20 milhões (algo em torno de R$ 78 milhões) com 200 credores e nem mesmo os demais produtos da companhia foram suficientes para sustentar os custos de desenvolvimento do Laundroid.
Com isso, o mercado fica aberto para a Foldimate, uma concorrente sediada em San Francisco, nos Estados Unidos, que também promete lançar um robô que dobra as roupas.
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