Há quem ame de paixão e há quem não sinta a menor falta. Estamos falando dos discos de vinil, que em breve devem ser relançados em versão HD. O mérito (ou responsabilidade) é da empresa austríaca Rebeat Innovation, que anunciou uma revolução no formato de gravação dessa mídia. A previsão de lançamento, de acordo com o CEO da empresa, Gunther Loibl, é durante o verão de 2019 (no Hemisfério Norte).
A promessa do vinil HD é trazer algumas melhorias na sonoridade das músicas, além de um tempo de reprodução 30% maior; ou seja, teremos aproximadamente 30 minutos, ao contrário dos tradicionais 25. Mas a verdadeira novidade está no formato de gravação dos discos, que utiliza uma base de cerâmica e promete um tempo bem menor de prensagem. Isso acontece por meio de um mapeamento topográfico em 3D, aliado a uma tecnologia de inscrição a laser. É uma novidade em um mercado que há muito não se reinventava e quase morria, dizem alguns, ou que nunca deixaria de existir, defendem outros.
Old but gold
Assim como o rádio e a televisão encontraram cada um o seu espaço na disputa pela audiência ao longo da história, o vinil segue firme entre seus fãs em meio às novidades da indústria fonográfica. Lançados em 1948, os discos de vinil movimentavam festas em casas e nos clubes de todo o mundo. Os precursores do vinil foram os discos de goma-laca de 78 rotações (usados desde 1890), que acabaram sendo substituídos por não serem tão leves, flexíveis e resistentes.
Os vinis marcaram época até o início dos anos 90, quando os CDs tomaram conta do mercado. Uma grande marca em relação aos vinis que ainda faz um grande sucesso são as capas: obras de arte e espaço de consolidação de artistas nacionais e internacionais, são alvos de colecionadores até hoje.
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