A Samsung anunciou ontem (11), durante a CES 2018, a segunda geração das suas memórias de alta largura de banda (High Bandwidth Memory-2) HBM2. A empresa está chamando os novos chips de “Aquabolt” e de explica que eles vão entregar 2,4 gigabits por segundo (Gbps) de transferência por pino.
Dessa forma, cada módulo de 8 GB de capacidade dessas novas memórias será capaz de oferecer 307 GBps de largura de banda, alcançando velocidades de transferência de dados quase 10 vezes mais rápidas do que o máximo obtido com chips no padrão GDDR5, comumente usados em placas gráficas. A Samsung espera ainda que essa nova geração de memórias HBM2 represente uma melhora de desempenho geral de até 50% em sistemas que a empregarem, migrando da primeira geração feita pela marca, a Flarebolt.
Com esse anúncio, a Samsung detalha que começou a produção em massa das memórias Aquabolt e pretende oferecer um “fornecimento amplo e constante” desses chips durante o ano de 2018, sendo que os modelos da geração anterior ainda estarão disponíveis para compra e, quem sabe, agora mais baratos. Contudo, não temos nenhuma expectativa no momento para quando memórias HBM2 Aquabolt da Samsung chegarão a notebooks, supercomputadores e placas gráficas.
HBM2 em ascensão
Ainda assim, é interessante notar que o novo padrão de memória está conseguindo um bom momento de ascensão durante a transição de 2017 para 2018. A AMD vem usando esse tipo de chip em suas novas GPUs Vega, e a Intel vem integrando essas memórias em seus módulos de processamento computacional e gráfico para portáteis.
Memórias de alto potencial e grande largura de banda como essas anunciadas pela Samsung são interessantes não apenas para produtos comerciais, mas também para datacenters e supercomputadores que processam softwares de inteligência artificial. Máquinas como essas devem registrar grandes cortes no consumo de eletricidade e também na geração de calor, isso ao passo que ganham muito desempenho extra.
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