A CES também é um lugar de reencontros, onde produtos que surgiram como conceitos são finalmente apresentados em seu modelo para a venda direta. É o caso do Loomo: sua primeira aparição na feira — ainda com o nome de Segway Robot — ocorreu na edição de 2016, quando sua proposta e seu design já estavam em uma versão bem avançada.
Embarcando na onda de robôs-assistentes, o Loomo se destaca da concorrência por ser multitarefa: além de acompanhar seu dono, carregar produtos e usar seu sistema de câmeras tanto para o registro de imagens e vídeos quanto para atuar de “vigilante” da casa, ele pode ser usado como Segway, aqueles veículos de duas rodas utilizados pelos seguranças em alguns shopping centers.
Faz-tudo
Como é possível ver nas imagens que usamos para ilustrar a matéria, o Loomo conta com uma parte inferior bem reforçada, rodas de um tamanho considerável para um segway e um espaçamento para colocar os pés que aparenta ser bem confortável. Ao que tudo indica, o produto foi desenvolvido de fato para funcionar bem tanto no modo assistente quanto na forma de transporte, o que pode aumentar o custo-benefício de uma compra futura.
O Loomo recebe instruções via tablet, que serve como “farol” para que ele consiga acompanhar seu dono em saídas externas e também funciona para a execução de comandos e exibição das imagens registradas pelo equipamento ou, ainda, como câmera de segurança, quando ele estiver funcionando no modo de monitoria.
Mas quem optar por adquiri-lo vai precisar dosar a quantidade de uso. De acordo com as informações disponíveis no site da Segway Robotics, o robô funciona via conexão WiFi e consegue percorrer até 6 quilômetros, ou aguentar 2 horas de funcionamento como assistente antes de precisar de uma nova carga. É um tempo bastante curto e que pode ser melhorado nas próximas atualizações ou nos modelos a serem lançados pela empresa.
Edição para o consumidor final
A versão Loomo para empresas — o site de Segway Robotics indica sua atuação para áreas como Logística, Segurança e cuidados com a Saúde — já está disponível para compra online, mas não é barata: cada robô custa a partir de US$ 6 mil. Ele funciona com o sistema operacional Android e permite que desenvolvedores parceiros incluam ou modifiquem comandos.
O preço da versão para a casa ainda não foi revelado, apesar de a lista de espera para sua compra já estar disponível; mas o preço, ainda que mais baixo, não deve se aproximar de um valor que possa ser considerado barato. Resta acompanhar o lançamento e esperar que, em breve, o nível de produção ajude a reduzir o custo e, assim, a novidade possa chegar por aqui sem doer tanto no bolso.
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