A Apple ainda insiste em negar, mas as evidências de que ela vêm mesmo trabalhando em um aparelho dedicado à realidade aumentada (ou augmented reality — AR) só aumentam. Desta vez, há fortes indícios de que a companhia comprou a startup canadense Vrvana por US$ 30 milhões, de olho na tecnologia do headset criado pela mesma.
O Totem mistura AR com realidade virtual (ou virtual reality — VR) de uma maneira diferente que os gadgets disponíveis no mercado: ele possui câmera e consegue alternar suavemente entre AR e VR, um possui esquema de localização espacial 3D chamado de 6DoF, conta com reconhecimento de gestos por meio de varredura infravermelha, alcança cores mais vivas e tons escuros mais densos e consegue eliminar em 3 milissegundos o atraso de reprodução de imagens detectado nos concorrentes.
Todas essas vantagens técnicas credenciam a Vrvana como uma grande aquisição para os planos futuros da Maçã, que estaria de olho em um aparelho dedicado — com direito a sistema operacional próprio, o rOS — para 2019 ou, segundo analistas, no mais tardar em 2020.
Questionadas sobre o assunto pelo TechCrunch, nem a Gigante de Cupertino ou a Vrvana confirmaram a negociação. Contudo, a Apple não negou e a empresa de Montreal deixou de atualizar seus cargos em agosto — algo que costuma acontecer até que haja a readequação a uma fusão mais discreta.
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