A HTC informou oficialmente hoje (22) que passará a entregar aos desenvolvedores 100% da renda referente à venda de apps do Vive, sua plataforma de realidade virtual. Até então, a empresa ficava com 30% do valor e repassava 70%. Essa é praticamente a prática padrão em todo tipo de loja de apps atualmente, mas a HTC quis fazer uma espécie de promoção para os criadores de conteúdo.
No entanto, depois do dia 31 de dezembro de 2017, essa campanha termina, e a empresa volta a cobrar seus 30%. A expectativa é de que os desenvolvedores baixem os preços de seus apps para que as vendas de fim de ano do HTC Vive sejam impulsionadas. Com isso, a fabricante do headset ganha, e os desenvolvedores também.
É interessante notar a HTC está apostando nesse tipo de estratégia. A empresa fechou ontem (21) um acordo para vender seu negócio de smartphones para a Google por US$ 1,1 bilhão. Por isso, talvez a marca taiwanesa não esteja tão preocupada assim com dinheiro.
Arcade
A empresa também está fazendo um acordo com os arcades ou casas de jogos que usam o Vive como aparelho de aluguel, ou seja, cobram por hora para que o público experimente jogos e toda a experiência da realidade virtual. Até então, a HTC dividia o valor da renda pela metade com os estabelecimentos. Em troca, oferecia uma biblioteca com mais de 700 apps para os clientes jogarem livremente. Agora, com a promoção de fim de ano, a HTC vai cobrar apenas 30% em vez de 50% desses estabelecimentos.
Além do Vive, que é uma plataforma de realidade virtual que requer estar sempre conectada ao PC, a HTC também estaria trabalhando em uma alternativa totalmente sem fios para VR. Esse headset também não precisaria de um celular para funcionar, tendo todos os equipamentos necessários dentro de si. Esse suposto dispositivo teria o processador Snapdragon 835 embutido e seria compatível com o Google Daydream.
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