A LG chamou a atenção do mundo em 2013 ao trazer o LG G Flex, um aparelho com tela curva bastante inovador para a época. No ano seguinte, a sul-coreana lançou a segunda geração do dispositivo, mas nunca mais trouxe qualquer novidade. O grande trunfo das telas curvas era o uso da tecnologia de OLED plástico (POLED), que traz esse material na superfície em vez do vidro, dando mais maleabilidade e, consequentemente, permitindo novas formas ao display.
Atualmente, esse tipo de tela anda em baixa e tem sido incluída apenas em alguns smartwatches, mas a LG parece estar tentando retomá-la. Em seu último relatório de ganhos, a fabricante anuncia investimentos para produzir mais 30 mil telas do tipo por mês, alcançando uma produção mensal de 65 mil displays POLED.
LG G Flex, o smartphone com tela POLED.
A LG acredita que a demanda do mercado será de 120 milhões de telas POLED para 2017, crescendo para 370 milhões em 2020. Por isso, a fim de aumentar nos próximos dois anos a sua produção anual para 120 milhões de displays de OLED plásticos, a LG pretende investir US$ 4,5 bilhões na sua fábrica em Paju (valor que se junta a outros US$ 7 bilhões investidos em telas OLED).
Se a LG conseguir resolver o problema de baixas resoluções que assombraram as suas telas POLED em 2013 e 2014, quem sabe estamos diante de uma nova alternativa e de um retorno das telas curvas de verdade, não somente com bordas curvilíneas. As telas plásticas são mais flexíveis e também mais duráveis do que as telas de vidro, assim, com alguns ajustes, elas podem ter um futuro brilhante pela frente.
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