A Samsung está em um ritmo alucinado de pesquisa para ser a principal fornecedora e fabricante de chips de 10 nanômetros, uma categoria ainda em fases iniciais de implementação na indústria.
A sul-coreana briga contra a tradicional TSMC para ser a dona dos contratos de Apple e Qualcomm no fornecimento de componente para processadores. As duas são clientes de peso e, por enquanto, a empresa responsável pela linha Galaxy de dispositivos móveis parece perder a disputa.
Atualmente, tanto a Samsung quanto a TSMC estão no método de fabricação de chips de 14 nm, atual padrão do mercado. Porém, os testes de risco (os últimos antes da produção comercial em massa) da TSMC começam ainda neste ano e US$ 1 bilhão já foi investido na transição, enquanto a agenda da concorrente não é tão apressada assim. Essa guerra é boa para o consumidor, que tem a chance de ganhar acesso aos novos componentes mais rapidamente.
Quando aplicados comercialmente, os chips de 10 nm devem introduzir um aumento de 20% nas taxas de clock, assim como uma queda de 40% no consumo de energia. Porém, logo até eles ficarão obsoletos: nesta quinta-feira (9), a IBM anunciou a produção do primeiro chip de 7 nm, que é ainda melhor e mais poderoso.
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