(Fonte da imagem: Composites Wiki)
Melhorar a transmissão de calor entre o núcleo de um processador e os dissipadores que ajudam a resfriá-lo é um dos grandes desafios de quem pensa as tecnologias aplicadas nas CPUs. Atualmente, porém, há um estudo sendo conduzido em Berkeley, Estados Unidos, que promete revolucionar esse campo.
A pesquisa envolve a utilização de nanotubos feitos de carbono para dissipar o calor, aumentando o desempenho desse processo e, consequentemente, de todo o processador. Atualmente, os materiais utilizados nas interfaces térmicas de uma CPU não apresentam grande desempenho nesse sentido, o que limita a eliminação de calor dos chips.
Em artigo publicado na revista científica Nature, pesquisadores do Lawrence Berkeley National Lab apresentam nanotubos de carbono feitos de compostos orgânicos para formar ligações fortes entre os próprios tubos e a camada de metal da superfície de uma CPU. Os resultados mostram desempenho 600% superior ao método convencional, usado atualmente.
O método pode trabalhar não somente com vários tipos de metais, como ouro, cobre, alumínio e silício. Além disso, o método em desenvolvimento supera outras tentativas de se usar nanotubos de carbono, pois utiliza camadas de sete mícrons de material em cada lado dos nanotubos — anteriormente, esse valor chegava a 40 mícrons.
Melhora de desempenho
A vantagem de um sistema de dissipação de calor mais eficiente está em permitir que, reduzindo a temperatura da CPU, é possível atingir maiores frequências ou ainda um período maior de Turbo Boost para melhorar o clock do processador. Em suma, quanto mais ágil for a dissipação de calor, maior pode ser o potencial de processamento.
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