(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)
Na última terça-feira (28), durante a conferência anual Hot Chips, o CTO da AMD, Mark Papermaster, revelou novos detalhes sobre os processadores Steamroller fabricados pela companhia. A tecnologia marca a terceira geração de arquitetura Bulldozer, que ainda deve ganhar pelo menos uma atualização subsequente antes de ser trocada pela empresa.
A novidade resolve alguns dos problemas dos produtos lançados anteriormente pela fabricante ao oferecer um hardware de decodificação dedicado a cada um dos núcleos das novas CPUs. No entanto, aspectos como o cache L2 e unidades de pontos flutuantes (FPUs) ainda são compartilhados por cada par de núcleos dos processadores desenvolvidos pela organização.
Consumo de energia
Para compensar o aumento no consumo de energia exigido pelo hardware de decodificação, a AMD reduziu a quantidade de transistores necessários para acessar as FPUs. Além disso, também houve mudanças no cache L2, cuja capacidade agora pode variar conforme a carga de trabalho de uma unidade de processamento.
(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)
Além disso, a mudança do processo de fabricação de 32 nanômetros para um de 28 nanômetros também deve ajudar a reduzir o consumo de eletricidade dos novos produtos. Porém, o salto de rendimento não deve ser tão grande quanto aquele visto quando a companhia abandonou o processo de 45 nanômetros em troca daquele de 32 nanômetros.
Tentativa de recuperar espaço
Com os processadores Steamroller, a AMD espera se recuperar do impacto negativo deixado pelas gerações anteriores da arquitetura Bulldozer. Quando chegou ao mercado, a tecnologia decepcionou por oferecer um desempenho menor do que os concorrentes ao mesmo tempo em que consumia uma quantidade maior de recursos.
(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)
A primeira revisão do produto, conhecida como Piledriver, ajudou a companhia a recuperar certo espaço ao diminuir sensivelmente a quantidade de eletricidade que necessitava para operar. Porém, os dispositivos da empresa não se mostraram capazes de competir no mesmo patamar daqueles equipados com a arquitetura Sandy Bridge da Intel.
Com a proximidade do lançamento dos chips Haswell, é difícil imaginar que a AMD consiga se igualar à sua principal concorrente, ao menos em um futuro próximo. Porém, a chegada da tecnologia Steamroller deve ajudar o mercado de processadores a se manter competitivo, especialmente no que diz respeito a produtos voltados para consumidores menos exigentes.
Fontes: AnandTech, Ars Technica
Categorias