O Nubank estuda maneiras para atender os 500 mil clientes na lista de espera da empresa ou àqueles que tiveram um cartão negado. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a fintech estuda a possibilidade de pedir um depósito em dinheiro feito pelo usuário em troca do cartão – o conhecido depósito “caução”.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Número de pessoas que já pediram Nubank chega a 8 milhões
Comum em bancos nos Estados unidos, o modelo seria uma possibilidade para o Nubank continuar a expandir sua base de clientes, que hoje chega a 8 milhões de pessoas.
Faz sentido, já que um dos grandes desafios da empresa é arcar com os custos desse crescimento. A cada um real cedido de crédito pela empresa, ela precisa depositar mais um real de capital de giro.
De acordo com a publicação, o Nubank consulta alguns interessados sobre a possibilidade.
A estratégia é crescer
O Nubank conquistou clientes ao oferecer um cartão de crédito com juros mais baixos e sem anuidade. Há quatro anos no mercado, a fintech reportou perdas em 2015 e 2016 - mas um crescimento da receita. No ano passado, o prejuízo ficou em 122 milhões. Em 2015, as perdas somaram R$ 32,7 milhões.
Por outro lado, a receita operacional pulou de R$ 10,4 milhões, em 2015, para R$ 77,09 milhões no ano passado.
O Nubank atribuiu os resultados de 2016 ao seu crescimento rápido nos últimos anos. "Com o sucesso de sua proposta de valor perante o público-alvo, atualmente encontra-se em fase de acelerado crescimento de suas operações. Dada a natureza do negócio, há um investimento inicial na análise de novos clientes, bem como na produção e envio dos cartões. Apenas após um período de uso tais clientes passarão a ser rentáveis para a companhia", disse o balanço da fintech.
Sobre essa notícia, o Nubank disse o seguinte: "Estamos sempre em busca de novas ideias e soluções para melhorar a experiência dos nossos clientes. Por isso, fazemos com frequência pesquisas presenciais e online, com clientes e não-clientes de diferentes perfis, para buscar insights que guiam o desenvolvimento do nosso produto. A realização dessas pesquisas, é claro, não significa que nenhuma das ideias estejam atualmente em desenvolvimento pela equipe ou que estarão no futuro."
Fontes
Categorias