Todos os dias, empreendedores ao redor do mundo desenvolvem novas e disruptivas tecnologias com o objetivo de criar um negócio capaz de entrar no seleto grupo de unicórnios. São chamadas assim as startups avaliadas em US$ 1 bilhão ou mais pelo mercado.
Na última semana, uma empresa conseguiu essa façanha apostando em um hábito antigo do consumidor: o de se exercitar em casa. A Peloton produz bicicletas ergométricas e levantou US$ 325 milhões em sua última rodada de investimentos. Chegou, assim, ao valor de mercado de US$ 1,25 bilhão.
São chamadas de 'unicórnios' as startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais
As bikes produzidas pela startup possuem, claro, inovação. Elas são conectadas à internet e permitem que os usuários assistam a aulas de spinning do conforto de seu próprio lar.
As bikes são conectadas à internet e permitem que o usuário participe de aulas de spinning ao vivo
Por US$ 39 ao mês, os usuários participam das aulas transmitidas ao vivo pela tela HD acoplada à bicicleta. O aparelho ainda recolhe dados do aluno, tornando possível que ele compare seu desempenho ao de outros.
O preço de cada bicicleta é de US$ 1.995, mais US$ 250 para a entrega e montagem do equipamento. A ideia, contudo, não é conquistar clientes pelo preço, mas pela facilidade. A Peloton quer falar justamente com o consumidor que não tem tempo ou paciência para ir à academia.
Fundada há quatro anos, a empresa recebeu aportes de vários investidores. Entre eles estão os fundos Wellington Management, Fidelity Investments e Kleiner Perkins e Comcast NBCUniversal.
Fontes