Quem já andou bastante pelas redondezas da cidade jogando Pokémon GO já reparou que as PokéStops foram colocadas em alguns lugares bastante inusitados: igrejas, hospitais, shoppings, estações de polícia e muito mais. Acontece que, apesar de o movimento em vários desses estabelecimentos até aumentar por conta da horda de jogadores em busca de itens e criaturas, às vezes ter uma legião de treinadores por perto não é um bom negócio.
Por isso, a desenvolvedora Niantic aumentou o número de remoções de PokéStops que são consideradas "problemáticas" para donos ou responsáveis por esses lugares. Após receber diversas reclamações (o nível de urgência e importância é medido pela quantidade de pedidos), a empresa retira os pontos de interação, deixando o mapa "limpo" na região. Esse foi o caso de alguns locais das cidades de New South Wales, na Austrália, e Rhodes, no Canadá, entre muitos outros.
Algumas regiões são bem mais "populosas" que outras nas cidades
A Provo City Library, no estado norte-americano de Utah, também fez uma solicitação: o local possui nada menos que quatro PokéStops na propriedade e eles simplesmente não tem conseguido controlar a multidão de jogadores e manter o local silencioso ao mesmo tempo.
No Brasil também
Por aqui, as solicitações devem começar a acontecer com frequência. Em Curitiba, o Hospital Pequeno Príncipe é um ginásio cujo acesso não pode ser feito simplesmente pela rua. O movimento no local é grande e, alegando que o espaço deve ser respeitado tanto para o bom andamento do atendimento quanto pela privacidade dos pacientes, os responsáveis já avisaram que solicitaram a remoção pela Niantic — algo que ainda não aconteceu. Felizmente, ao menos nenhum tumulto por lá foi registrado por enquanto.
As PokéStops são baseadas em pontos do Ingress, o game anterior da Niantic, e a partir de outros dados obtidos pela desenvolvedora. Por isso, é possível que vários deles tenham sido posicionados em locais de difícil acesso ou que incomodem muita gente.
Via TecMundo Games.
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