Com o lançamento de Pokémon GO, as ações da Nintendo registraram uma das maiores valorizações testemunhadas pela companhia em anos recentes – algo natural quando levamos em consideração que o jogo, que sequer estreou na maior parte do mundo, já se tornou um verdadeiro fenômeno cultural.
No entanto, a situação se reverteu na última sexta-feira (22), quando a companhia lembrou seus investidores de que ela não é a principal responsável pelo game. Em um memorando, a Nintendo afirmou que o impacto do jogo vai ser “limitado”, visto que ela só detém 32% de participação na The Pokémon Company e que tanto as vendas dentro do game quanto as do periférico Pokémon Go Plus já estão computadas em suas perspectivas de venda atuais.
O lembrete de que Pokémon GO é fruto de uma colaboração entre a The Pokémon Company e a Niantic fez com que as ações da Nintendo fossem desvalorizadas em 17% em somente um dia. O valor poderia ser ainda maior, não fosse o fato de que a Bolsa de Valores de Tóquio proíbe que os papéis de uma organização caiam mais de 18% em um único dia.
Associação errada
Ao que tudo indica, a animação dos investidores que fez com que a Nintendo ficasse com um valor de mercado maior que o da Sony foi fruto de uma associação errônea entre a casa de Mario e a série Pokémon. A informação divulgada na última sexta-feira não é exatamente uma novidade, assim como o fato de que seu verdadeiro criador sempre ficou claro para o público.
Miitomo continua sendo a única iniciativa mobile lançada diretamente pela Nintendo
A companhia japonesa possui sua própria iniciativa mobile em parceria com a DeNA que até o momento já rendeu o lançamento de Miitomo. Ela deve render em breve novos títulos baseados em Fire Emblem e Animal Crossing, que podem trazer retornos financeiros relevantes caso eles caiam no gosto do público.
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