Os carros elétricos ou híbridos, apesar de terem grande apelo ao público “verde” – por causa da emissão baixa ou zero de poluentes –, ficaram marcados por terem um visual genérico ou sem graça, principalmente por conta da popularização do Toyota Prius. Com um motor de combustão e outros dois elétricos de apoio, o Quartz, carro-conceito mais recente da Peugeot, quer mudar radicalmente essa mentalidade.
Além de ajudar a reduzir a pegada de carbono de seus futuros consumidores, o Quartz revela, em imagens apresentadas pela empresa francesa, um automóvel com um design bem agressivo, com linhas e ângulos que dão uma aparência futurista ao produto. Rodas aro 23 com pneus de perfil largo, faróis com LEDs potentes – mas ainda econômicos – e dutos de ar na frente e nas laterais ajudam a complementar o visual aerodinâmico.
Com porte robusto, o veículo é um crossover, se apresentando como um utilitário esportivo por fora, mas com todo o conforto de um sedã de luxo na parte interna. E não se trata de propaganda enganosa, uma vez que a potência do Quartz não fica só no visual, com o carro abrigando um motor THP 270 de quatro cilindros e 500 cavalos em seu interior.
Para agradar todo tipo de usuário e se adaptar a diversas situações, o automóvel da Peugeot deve disponibilizar três opções de direção: o modo de Emissão Zero coloca toda a responsabilidade nos motores elétricos, que têm autonomia conjunta de 50 km; no modo Estrada há um balanço entre potência e economia; já o modo Corrida habilita o uso pleno dos três motores para garantir potência e velocidade.
Tecnologia de ponta para a cabine
Por fora, o carro já esbanja elegância, com o casamento entre as cores cinza e preta dispostas por toda sua extensão e o contraste causado por detalhes em linhas vermelhas. Porém, não se compara ao interior, que tem um amplo espaço graças à remoção dos pilares centrais nas laterais do veículo – o que ainda ajuda a diminuir o peso do veículo e o uso de materiais adicionais.
O Quartz abriga quatro passageiros em bancos de couro marrom, produto que também cobre grande parte das áreas internas do carro na cor preta. O resto do tecido que preenche a cabine é feito com poliéster reciclado e produzido de forma digital, possibilitando cortes exatos e sem desperdício de material. A tecnologia permite que o tecido seja mais grosso, diminuindo o uso de espuma para completar os espaços vazios.
As inovações do carro não param por aí, seguindo com parte de seu painel feita de basalto, produto gerado a partir de magma resfriado e que pode ser produzido em abundância. Além disso, o Peugeot Quartz dá uma experiência diferenciada ao motorista com a introdução de seu i-Cockpit, usando um volante compacto e concentrando os instrumentos e medidores do veículo na linha de visão do condutor, em um espaço minimalista.
O crossover promete um equilíbrio de consciência ambiental com potência e luxo, mas podemos deduzir que esse resultado não deve sair nada barato. A Peugeot ainda não deu uma previsão de quando o Quartz estará pronto para os consumidores.
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