(Fonte da imagem: Reprodução/Market Watch)
Quem dirige, sabe que a utilização de celulares pode atrapalhar bastante a direção — além de que a combinação é considerada uma infração de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito. Mas estudos de uma universidade norte-americana começam a por em cheque a teoria que vem sendo aceita há muitos anos, pois diz que a utilização de aparelhos celulares não influencia diretamente no número de acidentes de trânsito.
Em uma parceria entre as Universidades de Londres (Inglaterra) e Carnegie Mellon (Estados Unidos), pesquisadores realizaram estudos aprofundados sobre o número de acidentes ocorridos em nove estados durante um período que vai do ano de 2002 até 2005. E não foram encontradas relações diretas entre a utilização dos celulares com acidentes de trânsito após às nove da noite — horário em que as ligações ficam mais baratas.
Responsáveis pela pesquisa afirmam que ela se difere de outros estudos similares porque se aproveita de recursos do mundo real para chegar aos resultados — não levando em consideração entrevistas com um pequeno número de pessoas. Com isso, apenas elementos reais estariam sendo utilizados pelos pesquisadores, sem qualquer chance de manipulação das informações.
Mesmo assim, é válido dizer que os anos utilizados na pesquisa não envolviam um número tão grande de celulares quanto hoje e que as funções deles eram bem diferentes. Entre 2003 e 2005, a conexão entre telefones celulares e acidentes de trânsito seria limitada às ligações. Hoje, as funções dos aparelhos dão diversas outras possibilidades e influenciam os motoristas de outras formas — como as mostradas por esta pesquisa.
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