Este senhor simpático é um dos inventores mais marcantes dos últimos anos (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Disquete e relógio digital. O que essas duas coisas têm em comum? Além de serem ícones tecnológicos — afinal, o disquete foi o antecessor do seu pendrive —, eles (e outras 3 mil patentes) também possuem o mesmo idealizador: Yoshiro Nakamatsu (ou Dr. NakaMats), que detém o recorde da maior quantidade de ideias registradas.
Não teve nem para Thomas Edison — inventor americano que também se tornou conhecido por registrar várias patentes em sua época. Nakamatsu, com suas milhares de ideias, é considerado um dos cinco cientistas mais influentes da história, juntamente com Arquimedes. Tal título foi concedido pela Sociedade Internacional de Tesla — uma companhia de inventores no Colorado. Nada mal, não?
Currículo de dar inveja
E mesmo que você ache que o disquete é praticamente do tempo das cavernas, saiba que o pai desta ideia não é tão velho assim: Nakamatsu possui 84 anos — é ainda mais novo que o Oscar Niemeyer.
No mundo dos computadores, o conceito do disquete teve grande importância (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Em seus quase 90 anos de vida, este inventor fez um currículo de dar inveja. Segundo uma reportagem do The New York Times, Nakamatsu ganhou diversos prêmios, além de várias demonstrações públicas de reconhecimento por suas invenções.
Entre os exemplos citados estão as premiações recebidas na Exposição Internacional de Inventores em Nova York por diversos anos. Na década de 90, dez cidades americanas também chegaram a declarar o “Dia do Dr. NakaMats” em comemoração à sua visita ao país.
Variedade de ideias
As invenções de Nakamatsu abordavam diferentes tipos de objetos, indo desde um taco de golfe que produz um som musical assim que a bola é atingida corretamente a salgadinhos destinados a melhorar a atividade mental. Mesmo na terceira idade, Nakamatsu não parou de criar novos protótipos e, por isso, passou da casa dos 3 mil registros de patentes.
Com uma lista tão grande de ideias assim, é possível afirmar que Dr. NakaMats está realmente gravado na história e no seu pendrive — já que não haverá como “deletar” o fato de que o processo de armazenamento atual tem em seu DNA os resquícios dos disquetes antigos.
Fonte: The New York Times
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