A japonesa Panasonic anunciou nesta quinta-feira (27) que vai parar de fazer baterias de íon-lítio em uma de suas linhas de produção. Por conta do fim da fábrica em Pequim, serão cortados 1.300 funcionários desse posto de trabalho.
A leva de demissões deve acontecer ainda neste mês e, segundo a marca, é culpa do encolhimento do mercado de fontes de energia em determinados produtos. A fábrica em questão funcionava há 15 anos e focava em produtos para celulares mais simples, como feature phones, e câmeras digitais. Ambos perderam espaço demais para um único produto que acumula ambas as funções — o smartphone.
O objetivo da Panasonic é focar em certos segmentos que estão em evidência no mercado a partir de agora, como baterias para carros elétricos (incluindo uma parceria com a Tesla Motors) e dispositivos de economia de energia em ambiente doméstico.
Além disso, a Nokia era uma das grandes clientes da empresa, mas teve a divisão mobile vendida para a Microsoft e nunca mais foi a mesma. Outro problema está na concorrência, já que companhias sul-coreanas surgiram em pouco tempo e tomaram um mercado que antes era para poucos.
A fábrica era utilizada antes pela Sanyo, que era uma das líderes na fabricação de painéis solares e baterias de íon-lítio há alguns anos.
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