Inversão das camadas de cátodos e ânodos pode solucionar problema. (Fonte da imagem: Reprodução/NHK)
A Corporação Nacional de Radiodifusão do Japão (NKH) pode ter descoberto uma solução para os problemas relacionados ao tempo de vida útil das telas OLED – por ficarem expostos ao ar, esses tipos de displays podem perder em apenas 100 dias praticamente metade de seu “brilho”. E como dar um fôlego a mais para essa tecnologia? Apenas invertendo as camadas tradicionais de ânodos e cátodos desses dispositivos.
O “iOLED”, nome do novo recurso, não faz – como pode parecer – uma referência à empresa fundada por Steve Jobs: o “i” como inicial da nova palavra vem justamente de “inversão”. E além de ter as camadas tradicionais de sua configuração invertidas, um revestimento extra de proteção é colocado sobre o cátodo. O resultado disso é uma tela capaz de, mesmo quando não vedada completamente, reter o “brilho” – outrora condenado por qualquer vazamento.
Parece também que o novo método de produção de telas iOLED pode ser adotado por empresas que já produzem televisores com esses displays – uma vez que o processo aparenta ser, em um primeiro momento, teoricamente simples e relativamente barato. Por ora, o centro de pesquisas japonês não divulgou mais informações acerca dessa possível adoção massiva das melhorias descobertas.
Categorias