A Oi, uma das maiores operadoras de telefonia fixa no Brasil, está com problemas: ela tem uma dívida bruta de R$ 54,9 bilhões. Por isso, quem vai sofrer com essa questão são os funcionários da companhia. A Oi pretende cortar 12% de sua força de trabalho nesta semana.
Esse número significa que a operadora vai demitir cerca de 2 mil funcionários — atualmente, ela tem um total de 16,7 mil. Esses cortes devem representar entre 15% e 20% do total da folha de pagamentos da Oi, segundo O Globo. O relato também comenta que as demissões vão se centrar na área administrativa da empresa e que deve abranger empregados de nível gerencial e diretores.
Anteriormente, em 2015, a Oi já havia demitido cerca de 1.070 funcionários. Ou seja, mais de 3 mil empregados cortados em menos de dois anos. Para resolver esse problema, a companhia também contratou, em abril, o banco de investimento norte-americano Moelis & Company para renegociar as dívidas com credores internacionais.
É sabido que 70% dos R$ 54,9 bilhões são dívidas com esses credores internacionais, sendo que quase a metade tem um vencimento marcado para o fim de 2017.
Crise, cortes em massa
Quando uma companhia passa por momentos turbulentos, demissões em massa começam a ser realizadas. Recentemente, por exemplo, noticiamos que a Intel realizou a mesma medida. Infelizmente, quem sofre com isso são funcionários que, na maioria das vezes, não têm culpa de uma falta de visão corporativa e uma reinvenção falha no corpo diretivo.
Crise = demissão em massa? Como contornar isso? Comente no Fórum do TecMundo
Fontes
Categorias