(Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)
O dia nas Bolsas de Valores da Europa está bastante movimentado após o anúncio da compra da Nokia pela Microsoft, em um negócio de US$ 7,1 bilhões. A notícia fez com que as ações da fabricante finlandesa subissem 40% e atingissem sua marca mais alta dos últimos sete dias.
Do outro lado desse espectro, porém, as coisas não parecem estarem assim tão explosivas. Os investidores da Microsoft não pareceram impressionados com o negócio e motivaram uma queda de 5% nos papéis. Segundo analistas, caso a queda se mantenha, ela será capaz de anular os ganhos decorrentes da notícia de que Steve Ballmer deixaria a presidência da empresa no ano que vem.
Para o estrategista de ações Christian Stocker, da UniCredit, o ambiente econômico atual é propício para grandes aquisições. Apesar do clima de incerteza que ronda a Europa, movimentos como o da Microsoft e Nokia mostram que as empresas estão dispostas a investir altas somas.
Já para o especialista no mercado mobile Benedict Evans, a compra tem como único efeito impedir que a fabricante finlandesa deixe o mercado de smartphones. Por outro lado, a ação deve manter em funcionamento uma parceria que vem funcionando e ajudando no aumento na penetração do Windows Phone no mercado.
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