Que o Netflix se tornou um serviço simplesmente gigantesco, disso ninguém duvida. Mas você já parou para pensar no quão grande estamos falando? Um relatório lançado pela empresa de banda larga canadense Sandvine vem para responder essas pergunta – e acredite, você provavelmente vai ficar surpreso.
Segundo os números lançados pela companhia, o Netflix corresponde a 32,4% de toda a troca de dados que ocorre à noite, nos horários de pico, tanto dos EUA quanto do Canadá. Já com relação aos dados baixados os números são ainda maiores, alcançando 34,9%; mais de um terço do acesso à internet dos dois países. E isso sem considerar o acesso feito via dispositivos móveis, como celulares ou tablets.
Maior do que qualquer outro
Mesmo outros gigantes acabam ficando consideravelmente abaixo, em comparação. O YouTube, segundo colocado no ranking de acessos, corresponde a apenas 13,25% da banda utilizada, enquanto o BitTorrent fica com apenas 5%. Até a troca de arquivos diretamente entre pessoas, que até 2008 era uma força a alcançar 31% do gasto da banda, caiu para 7%.
Embora o Netflix seja o mais procurado atualmente, ele não é o único serviço do gênero a crescer: sites como o Instant Video e o Hulu vêm crescendo consideravelmente; estes acabam perdendo mercado por se limitarem apenas ao território norte-americano, porém.
Ainda perdendo no resto do mundo
Outro ponto importante a se notar é que o Netflix mantém seu reinado apenas na América do Norte. Na América Latina, onde serviços de streaming pagos são muito menos aceitos, os acessos representam meros 5,5% (o que, apesar de tudo, é um crescimento de mais de 100%, em comparação a um ano atrás), empatado com o Facebook.
O YouTube, por sua vez, fica em primeiro lugar em praticamente todo o resto do mundo, com 31,7% da banda de internet da América Latina, 22,4% da banda europeia e 23,7% da conexão asiática. Já para a África, temos como líderes os sites comuns, com 22,9%.
Mesmo que ainda esteja um tanto distante de dominar o mercado de vídeos, não há como negar que vendo tudo isso, as afirmações do CEO do Netflix quanto ao fim da TV tem bastante força...
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