Antigamente, os relógios com luz interna, que permitem a visualização das horas em ambientes escuros, eram o frescor da novidade, a revolução da tecnologia. Aí eles ganharam recursos à prova d’água. O que ainda é possível fazer para inovar? Talvez pensando nisso (ou não), a NASA criou um material que burla quaisquer problemas para quem estiver usando um relógio com pouca bateria na escuridão: a agência americana desenvolveu um modelo que descarta a necessidade das baterias para que se faça a luz.
O relógio Blacklamp Carbon, da Schofield, apesar de seguir a estética tradicional com ponteiros, consegue ficar visível no escuro graças a um material denominado “Moonglow”, desenvolvido pela NASA, o qual brilha muito mais do que aqueles adesivos antigos em formatos de estrelas que você usou para decorar o teto de seu quarto quando criança.
O relógio conta também com uma pequena luz gerada por gás Tritium, isótopo radioativo de hidrogênio que promove um brilho enfraquecido à medida que acaba. Mas o grande chamariz do Blacklamp Carbon jaz na tecnologia Moonglow, que percorre toda a borda do mostrador circular das horas numa estética de dar inveja, como você pode conferir nas imagens desta notícia.
Outro material novinho em folha que o relógio da NASA utiliza é o luxuoso “Morta”, baseado em fibra de carbono. O revestimento desse material entrega um produto resistente e leve. Mas a tecnologia cobra seu preço: o Blacklamp Carbon tem uma tiragem limitada a apenas 101 peças – sim, somente essa quantidade é fabricada e comercializada em escala mundial –, e cada um sai por US$ 16 mil. Ou, na conversão para a nossa moeda na cotação atual do dólar, quase R$ 40 mil.
Duro na queda e no bolso – mas pelo menos você pode falar aos seus amigos que tem um relógio da NASA.
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