Antenas do tamanho de campos de futebol poderão ser construídas. (Fonte da imagem: Reprodução/Tethers)
Apesar de já ter tido a graciosa ideia de anexar uma impressora 3D “comum” junto à caixa de ferramentas dos astronautas, a NASA pretende dar um passo para além dos limites estreitos dos módulos especiais. Significa que, junto à companhia Tethers Unlimited, a agência de pesquisas e desenvolvimento norte-americana tem a intenção de criar componentes através de operações praticamente autossuficientes. Então a novidade da vez é esta: impressoras 3D poderão ser acopladas a estruturas robóticas, possibilitando a montagem de máquinas em plena órbita.
“O quê? Máquinas produzindo máquinas?”, alguém pode concluir em tom alarmante. Sim, caro leitor. Estamos presenciando verdadeiras revoluções no largo campo dos eletrônicos... De toda forma, o que importa é o nome do novo projeto: “SpiderFab”. Para que o aracnídeo gigante seja construído, um investimento de 500 mil dólares foi feito pela NASA – a Tethers Unlimited, empresa de desenvolvimento de tecnologias aéreas, marítimas e espaciais, é que deverá dar forma à aranha mecânica.
Uma impressora 3D acoplada a um aracnídeo mecânico. (Fonte da imagem: Reprodução/Tethers)
Nos próximos dois anos, não veremos, contudo, o SpiderFab desfilando em um vídeo postado no YouTube. Até 2015, um robô de nome “Trusselator” é que vai ser construído pela Tethers. “Uma vez que demonstrarmos o funcionamento [do protótipo], estaremos prontos para criar antenas do tamanho de campos de futebol e mais dois telescópios completos de busca por provas de vida extraterrestre”, comenta Rob Hoyt, CEO e cientista-chefe da Tethers.
“Componentes centenas de vezes maiores em comparação aos impressos atualmente poderão ser feitos, proporcionando [elementos] mais potentes e com poderes de resolução e de banda também maiores – [o que propicia] sensibilidade ampla a uma gama de missões espaciais”, prevê Hoyt.
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