Um grupo de cientistas da Universidade de Stanford criou uma pele artificial flexível, que pode ser utilizada tanto para revestimento de robôs quanto para implantes em pessoas. O material consiste em uma espécie de parede composta de nanotubos de carbono. O “tecido” possui um sensor capaz de medir com precisão a intensidade de elasticidade ou compressão necessária para os movimentos.
Para montar o conjunto de pele completo, é necessário espirrar a solução de nanotubos de carbono citada em uma espécie de filme de camada fina, sobre o silicone. Em seguida, o material é esticado para arranjar os nanotubos da maneira apropriada. Quando a tensão é retirada, alguns dos tubos adaptam-se em um formato semelhante ao de uma mola.
(Fonte da imagem: YouTube)
Segundo os pesquisadores, ao efetuar tal procedimento para as duas direções (direita e esquerda) é obtido um “tecido”, capaz de ser esticado para qualquer direção sem o risco de um rompimento. Além disso, a estrutura também é capaz de suportar a movimentação de esticar e encolher sem apresentar flacidez.
O filme de nanotubos que reveste o silicone forma uma espécie de sensor, capaz de armazenar carga. Dessa forma, ele consegue registrar inclusive a pressão exercida em sua superfície, independente da intensidade. Segundo o grupo, a nova pele artificial poderia ser implementada tanto em robôs quanto em humanos.
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