Assim como celulares e notebooks, os carros elétricos também sofrem com a degradação da bateria, que pode ter a capacidade reduzida com o passar do tempo. Na última semana, o canal do YouTube Out of Spec Review mostrou como isso acontece em um Tesla Model X utilizado desde 2017.
O modelo, que já percorreu mais de 320 mil km em todo esse período, teve a capacidade da bateria degradada em apenas 9,8%, de acordo com os dados do aplicativo que gerencia o componente. Quando adquirido, sua bateria tinha capacidade de 93,7 kWh.
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Cinco anos e centenas de milhares de quilômetros depois, ela caiu para cerca de 84 kWh, uma redução considerada pouco significativa pelos especialistas do canal, principalmente pelo fato de o SUV ser utilizado diariamente e recarregado com frequência. A sua autonomia gira em torno de 550 km com uma carga, em média.
Segundo o proprietário do Tesla Model X, que mora na Eslováquia, a recarga do veículo é feita, na maioria das vezes, em um sistema Supercharger, o que torna a baixa degradação registrada ainda mais surpreendente. O método de recarga rápida costuma ser apontado como pior para a saúde da bateria, ao contrário do equipamento convencional.
Troca da bateria pode custar caro
Os dados apresentados pelo dono do SUV elétrico analisado são semelhantes aos de testes feitos pela Tesla. Conforme a montadora de Elon Musk, as baterias de carros como o Model X e o Model S conseguem reter em torno de 90% da sua capacidade original após 320 mil km rodados.
Mantendo o componente em bom estado, o proprietário evita ter que arcar com custos elevados para a troca da bateria do Tesla Model. Atualmente, a substituição pode custar de US$ 12 mil a US$ 15 mil, ou entre R$ 65 mil e R$ 81 mil em conversão direta, pela cotação do dia.