O iFood anunciou que vai lançar nas próximas semanas seu modelo de moto elétrica exclusivo para seus parceiros. A iniciativa promete mais economia na rotina dos entregadores, reduzindo até 70% dos custos com combustível e manutenção — se comparado a uma moto tradicional à combustão.
É a primeira vez que um segmento de delivery incentiva e auxilia na viabilização do uso de modais não poluentes no sistema de entregas. A moto elétrica do iFood, modelo EVS Work, foi criada em parceria com a montadora brasileira Voltz.
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Cerca de 10 mil motos elétricas do iFood deverão circular no Brasil até o final de 2022Fonte: iFood/Divulgação
Redução de custos
Entregadores parceiros do iFood interessados na moto elétrica poderão realizar a compra do veículo na pré-venda. Quem adquirir a EVS Work nesse período terá descontos e facilidades no financiamento, incluindo taxas mais baixas. Apesar de não ter confirmado detalhes sobre a compra, uma moto do tipo no site da Voltz tem custo de R$ 16.490.
Segundo o iFood, um entregador que percorre 2.000 km por mês tem custo mensal em torno de R$ 380 de gasolina (considerando o litro a R$ 6,55). Já com a moto elétrica, esse custo cairia mais de 60%, considerando a recarga de bateria. Com a manutenção do veículo, o custo para o entregador chega a cair 70%, de acordo com a empresa.
Além de gerar uma solução mais econômica, a parceria tem foco em reduzir a emissão de CO2 nos centros urbanos. A previsão é que, até o final de 2022, cerca de 10 mil motos elétricas da parceria entre Voltz e iFood estejam nas ruas, o que poderá evitar a emissão até 30 mil toneladas de CO2 que seriam lançados na atmosfera em um ano.
“Nosso incentivo e auxílio viabiliza a escala para o uso de mais uma opção de modal elétrico aos entregadores, impulsionando o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 da ONU, que exige ações contra a mudança global do clima, além de oferecer soluções que compensam financeiramente para as nossas pessoas entregadoras”, diz André Borges, head de sustentabilidade do iFood.
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