A Uber lançou no Brasil, nesta segunda-feira (18), uma nova modalidade de viagens para os passageiros preocupados com a preservação do meio ambiente e as mudanças climáticas. A categoria Uber Planet se propõe a compensar a emissão de carbono gerada pelos deslocamentos com o apoio de projetos de preservação de áreas de risco na Amazônia.
O serviço estará disponível, em primeira mão, nas cidades de Florianópolis (SC), Natal (RN), Maringá (PR), São José dos Campos (SP) e Campos dos Goytacazes (RJ). O Uber Planet custará, em média, 5% mais que viagens com o UberX ou Comfort.
Ao adicionar o local de início e destino da viagem, as opções Uber Planet ou Comfort Planet serão apresentadas para o usuário ao lado das outras modalidades. A companhia afirma que um relatório com a quantidade de CO2 compensado será enviado mensalmente para os usuários.
Silvia Penna, gerente de operações da Uber no Brasil comenta que “essa nova modalidade permitirá que a Uber siga com o seu compromisso global de se tornar uma empresa cada vez mais sustentável ao mesmo tempo em que contribuímos com a construção de um ambiente mais saudável para todos nós".
Como funciona o Uber Planet
Usuários podem escolher viagens com compensação da pegada de carbono. (Fonte: Uber/Reprodução)Fonte: Uber/Reprodução
A Carbonext será a empresa responsável por realização a medição e negociar os créditos de carbono para compensar a emissão gerada pelas viagens realizadas por meio da nova categoria. “Os créditos funcionam como uma alternativa economicamente viável à derrubada das árvores para plantio de soja, pecuária ou venda ilegal de madeira, preservando a biodiversidade deste bioma”, afirma Janaína Dallan, CEO da startup.
Os recursos do Uber Planet serão destinados para projetos que mantêm 1 milhão de hectares de árvores em pé na Floresta Amazônica, que são capazes de gerar 5 milhões de toneladas de créditos de carbono ao ano.
A nova categoria de serviço faz parte do compromisso assumido pela Uber de zerar as suas emissões de carbono até 2040. Na Europa, Estados Unidos e Canadá, a companha espera que todas as viagens sejam realizadas em veículos elétricos (EVs) até 2030.
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