A montadora japonesa Honda anunciou nesta sexta-feira (2) que vai deixar a Fórmula 1 ao final da temporada de 2021. A empresa é a atual responsável por fornecer motores às equipes Red Bull Racing (dos pilotos Max Verstappen e Alexander Albon) e AlphaTauri (de Pierre Gasly e Daniil Kvyat).
O anúncio é parte da política de sustentabilidade da Honda, que promete atingir a neutralidade nas emissões de carbono até 2050. Para isso, ela vai abandonar alguns setores tradicionais do mercado e buscar tecnologias que causam menor impacto ambiental.
O último ciclo da empresa na F1 começou em 2015. Mais especificamente, a companhia agora vai focar na pesquisa e desenvolvimento de setores como veículos movidos a célula-combustível de hidrogênio (FCV, na sigla original em inglês) e baterias para veículos elétricos (BEV). Uma nova unidade no setor foi inaugurada em abril deste ano e boa parte da equipe e do investimento feito na competição automobilística devem ser realocados para o novo rumo.
As montadoras que possuem carros com motores da Honda correndo na Fórmula 1 devem retornar à Renault por motivos de regulamento, já que ela precisa distribuir as companhias com Ferrari e Mercedes, também responsáveis por motores na categoria. A substituta ainda não foi oficializada.
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