Devido à desvalorização do real frente ao dólar, o governo brasileiro zerou o imposto de importação de equipamentos de energia solar. A medida, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (20), visa impulsionar os negócios do setor.
Hoje, o Brasil depende principalmente da China para a aquisição desses dispositivos – o que deve facilitar a compra de módulos fotovoltaicos, além de inversores, outros acessórios e até mesmo bombas para líquidos usadas em sistemas de irrigação que sejam movidas pela tecnologia.
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Entretanto, existe o receio de que fabricantes nacionais sofram impactos mercadológicos com a decisão, a serem avaliados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Benefício visa impulsionar negócios do setor.Fonte: Unsplash
De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da entidade, a taxa de impostos de importação para módulos solares é de, normalmente, 12%, enquanto os inversores pagam tarifas de 14%. O benefício, que isenta os produtos incluídos na lista de “ex-tarifários”, vale a partir de 1º de agosto e se estende até 2021.
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que a energia solar representa, atualmente, menos de 2% da capacidade em operação no país – ainda que instalações do tipo tenham crescido rapidamente nos últimos anos, respondendo por cerca de 3 gigawatts em potência instalada.
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