A gigante da aviação Boeing confirmou a descoberta de uma nova falha no software do modelo 373 Max, que atualmente está com os voos suspensos após dois acidentes fatais envolvendo a geração de aeronaves.
De acordo com a Bloomberg, o problema era uma luz de indicação do sistema de estabilização, que estava "acesa por um período maior do que o esperado". Uma atualização no software do modelo já foi enviada para estabilizar a função. A falha foi relatada pela companhia no mês passado à Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla original em inglês).
Apesar da nova descoberta, a Boeing garantiu que não haverá atraso na retomada dos voos do 737 Max, que pode voltar aos céus na metade deste ano. Atualmente, a companhia está em busca das licenças para retomar as atividades com a aeronave. O chefe da FAA, Steve Dickson, confirmou que isso deve acontecer nas próximas semanas.
Histórico conturbado
Os voos do 373 Max foram interrompidos a partir de março de 2019 nos Estados Unidos, mas outros países já tinham suspendido as atividades do modelo anteriormente.
A Boeing já teria perdido ao menos US$ 1 bilhão em receita desde o início da crise. A falha causou duas tragédias: uma em outubro de 2018, na Indonésia, com 189 mortos, e outra em março de 2019, na Etiópia, com 157 mortos. Atualmente, os modelos estão parados em estacionamentos aguardando a resolução do caso.
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