Os carros elétricos estão se tornando uma realidade cada vez mais presente em nossa sociedade — inclusive no Brasil. Já não é tão raro encontrar um veículo movido a eletricidade, sem falar na quantidade de fabricantes que vendem modelos com essa capacidade em terras nacionais.
A Nissan é uma dessas empresas. A marca é a responsável pelo Nissan Leaf, o carro elétrico mais vendido do mundo e um dos maiores representantes da categoria.
Embora os carros elétricos estejam se tornando mais conhecidos, ainda há muitos mitos sobre esse assunto. Será que a bateria “vicia”? Posso levar choque enquanto dirijo um veículo movido a eletricidade? Demora muito para recarregar a bateria do carro? Essas são apenas algumas das dúvidas mais comuns em relação aos veículos elétricos.
Com o objetivo de esclarecer o tema, o TecMundo, em parceria com a Nissan, traz agora os 9 maiores mitos sobre os carros elétricos e explica por que você não deve acreditar neles.
1. Os motores elétricos são todos iguais
Esse é um mito bastante comum, mas fácil de entender por que não é verdade. Assim como os motores a combustão, existem vários tipos de motores elétricos. É verdade que eles têm alguns aspectos em comum, mas há muitos detalhes que os diferenciam.
O Nissan Leaf é equipado por um motor síncrono, com seu funcionamento operado pelo Sistema de Controle, composto por um Modulo de Potência e Inversor de Frequência. Possui como característica uma sistema leve e compacto que produz vibrações extremamente baixas e gera torque instantâneo. Esses elementos se combinam para fornecer uma unidade de alta qualidade, com operação suave e muito responsiva, alinhando a alta eficiência a um baixo custo de manutenção.
2. A vida útil de um carro elétrico é menor que a de um carro convencional
Uma das maiores preocupações dos futuros donos de carros elétricos é com relação à vida útil do veículo. Na realidade, muitos questionam a durabilidade da bateria, acreditando que ela não aguentará muito tempo e será necessário fazer trocas constantes.
Contudo, as baterias usadas nos carros elétricos evoluíram muito e definitivamente já apresentam uma ótima vida útil. É óbvio que a capacidade pode depender de vários fatores, como condições de uso e conservação, mas é normal que as baterias de íon de lítio (as mais usadas) tenham durabilidade de mais de 10 anos.
A bateria do Nissan Leaf, por exemplo, tem garantia de 8 anos (ou 160 mil km, o que acontecer primeiro). Isso mostra que os carros elétricos não perdem em nada quando comparados aos convencionais a combustão.
3. A bateria do carro pode “viciar”
Também chamado de efeito memória, esse problema ficou bem conhecido nos celulares alguns anos atrás. Em modelos antigos, era preciso esperar o aparelho descarregar totalmente antes de colocá-lo para carregar; caso contrário, a bateria começaria a “viciar”, diminuindo sua vida útil.
No caso dos veículos elétricos, a redução da capacidade varia dependendo do meio ambiente em que o veículo é usado e do método de recarga.
Para prevenir essa perda gradual da capacidade, recomendamos três ações que ajudam a estender a vida útil da bateria.
- Carregamento: quando a bateria tiver mais que 80% da capacidade restante, evite sobrecarregar. Isso também é aplicável quando o veículo não for conduzido por um longo período.
- Método de recarga: embora a função de recarga rápida seja conveniente, isso causará o aumento da temperatura da bateria em comparação à recarga normal. Quando não for absolutamente necessário, opte pela recarga normal.
- Temperatura da bateria: dirigir com o medidor de temperatura da bateria na zona vermelha (informação do painel) causará a redução da capacidade da bateria mais rapidamente devido ao aquecimento.
4. O motorista pode levar choques enquanto dirige um carro elétrico
Ao contrário do que muitos imaginam, não existe risco de levar um choque ao dirigir um veículo elétrico. Isso acontece porque a bateria e os outros componentes elétricos usados para o funcionamento do automóvel estão muito bem isolados. Nem mesmo uma enchente oferece perigo para quem estiver perto do veículo.
Além disso, a bateria está protegida com a carroceria rígida do veículo, de modo que a segurança seja a máxima em caso de acidentes. O LEAF possui sistemas de segurança avançados que foram projetados para desligar a corrente de alta-tensão no caso de acidente ou determinadas falhas.
Outro medo recorrente é com relação à possibilidade de explosões durante a recarga, algo que já aconteceu com alguns smartphones modernos. Porém, em se tratando dos carros elétricos, a chance de isso acontecer também é quase nula. O Leaf conta com sistemas de controle que monitoram a corrente e a tensão de carregamento, e no caso de algum incidente o carregamento é interrompido, evitando qualquer tipo de dano ao usuário, veículo ou carregador.
Vale comentar que o Nissan LEAF segue todas as normas internacionais de segurança e é testado seguindo procedimentos rígidos para evitar qualquer tipo de ocorrência.
5. Os carros elétricos não são melhores para o meio ambiente
Por não emitirem poluentes prejudiciais ao meio ambiente, os carros elétricos definitivamente são uma alternativa melhor do ponto de vista da sustentabilidade quando comparados aos veículos a combustão. Um motor tradicional tem como resultado de seu funcionamento elementos como monóxido de carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre, material particulado (fuligem), entre outros; o motor elétrico, por sua vez, não emite gases ou poluentes.
A questão que realmente preocupa é a origem da energia que alimenta a bateria desses carros. Se a força for proveniente de uma usina de carvão ou petróleo, por exemplo, a poluição gerada não será muito diferente da de um motor convencional.
Contudo, há diversas formas sustentáveis para a obtenção de energia elétrica. A possibilidade de fazer uso de usinas hidrelétricas, gás natural e outras fontes renováveis coloca os motores elétricos à frente quando o assunto é preservação ambiental.
Além disso, é importante ter em mente que o Brasil é um dos países com a matriz energética mais limpa e com um imenso potencial para fontes alternativas (solar, eólica, biocombustíveis etc.), garantindo vantagem aos veículos elétricos no que se refere ao meio ambiente.
6. É preciso tomar cuidado extra ao lavar os carros elétricos
Como já foi explicado, os carros movidos a eletricidade não oferecem perigo de choque aos motoristas. Isso acontece porque a bateria e todos os outros componentes elétricos estão muito bem isolados do ambiente externo, praticamente eliminando o risco de qualquer tipo de acidente envolvendo a carga que alimenta o veículo. Portanto, não é preciso ter cuidados extras ao lavar carros elétricos.
7. Carro elétrico não oferece “emoção” para o motorista
Engana-se quem pensa que não é divertido dirigir um carro elétrico. É verdade que o motorista não vai ouvir o “ronco” do motor, algo que é bem característico dos veículos movidos a combustão — muito embora alguns modelos tentem simular essa sensação, ela certamente não será a mesma —, porém dirigir um carro elétrico proporciona uma vivência nova e igualmente prazerosa.
O torque instantâneo (muito mais rápido que um motor a combustão), que proporciona uma aceleração imediata, entrega uma esportividade na condução similar à dos carros de combustão interna mais potentes, e o silêncio de um modelo movido a eletricidade com certeza encantará aqueles que tiverem a oportunidade de testar um carro elétrico.
Também vale dizer que o torque do Leaf é muito mais suave, apesar de chegar aos 32,6 kgfm. O motor do modelo tem 149 cavalos de potência e pode chegar a 144 km/h. Além disso, ele leva 8 segundos para ir de zero a 100 km/h.
8. O carro elétrico é mais caro, mesmo no longo prazo
É verdade. Quando comparamos os preços de tabela dos carros de motor a combustão e os dos veículos movidos a eletricidade, estes são realmente mais caros. Contudo, a tendência é de que essa diferença diminua significativamente com o tempo, o que já começa a ser observado nos modelos disponíveis atualmente.
Além disso, em médio e longo prazos, o carro elétrico de fato é mais econômico. Primeiramente, o valor gasto com energia elétrica por quilometro rodado é mais baixo que o valor gasto com um veículo gasolina. Além disso, os custos com revisões são inferiores, pois o motor é bem mais simples, exigindo menos manutenção.
9. Demora muito tempo para recarregar um carro elétrico
Essa é outra preocupação genuína daqueles que estão interessados em adquirir um carro elétrico, mas hoje o cenário é muito mais favorável. O Nissan Leaf, por exemplo, usando um método de recarga rápida (de 50 kW), pode recarregar até 80% da bateria em apenas 40 minutos.
Embora não seja recomendado recorrer a esse método com tanta frequência (o que pode diminuir a vida útil da bateria), é bom saber que em um momento de urgência o carro não ficará parado por muito tempo. A melhor alternativa é deixar o veículo carregando em casa ou no trabalho, assim como fazemos com nossos smartphones. Com o carregador doméstico (wallbox), que atualmente está incluído no preço do Nissan LEAF, o carregamento completo da bateria acontece em torno de 8 horas.
Raramente deixamos o combustível chegar a níveis críticos, e a mesma prática pode ser adotada para os motores elétricos, o que significa que serão poucos os momentos em que a bateria precisará ser recarregada por inteiro. Deixando o veículo conectado durante a noite, em casa, é bem provável que a bateria estará completamente cheia na manhã seguinte, e o carro estará pronto para levar o motorista aonde ele precisar.
Este publieditorial foi patrocinado pela Nissan.
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