Nos EUA, desenvolvedoras de veículos autônomos como a Waymo, e as divisões de carros autônomos da GM e Ford, pedem que o governo do país revise as leis para a fabricação de carros que funcionarão sem intervenção humana. As fabricantes dizem que há várias exigências que se aplicam somente a carros convencionais, e que, portanto, deveriam ser desconsideradas.
Em uma carta pública divulgada na quinta-feira (29), David Quinalty, chefe de política federal e assuntos governamentais da Waymo, solicitou, em nome das empresas, que a Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês) “avance rapidamente para remover as barreiras regulatórias que a agência identificou”.
Em maio, a NHTSA havia apresentando uma lista de 75 regras que as fabricantes deveriam seguir, antes de começar a comercializar seus veículos. Muitas dessas regras dizem respeito a questões de segurança e pedem a presença de volante e pedais.
O problema é que as companhias alegam que sua tecnologia só poderá ser considerada totalmente segura, se elas garantirem o funcionamento 100% eficaz dos veículos sendo guiados sem nenhuma possibilidade de operação por motoristas humanos. Por isso, as exigências da NHTSA não fariam sentido.
A revisão das regras pode demorar
Embora a carta da Waymo esteja cheia de expressões como “urgente”, há defensores da segurança pedindo para que a revisão das regras seja feita de forma cautelosa, pois julgam que a tecnologia ainda está muito recente. Sem contar que a Associação Nacional de Revendedores de Automóveis dos EUA defende a ideia de que os veículos autônomos devem manter a possibilidade de serem guiados por humanos.
A cautela ainda se estende ao Congresso americano, onde democratas mostram visível preocupação com questões de segurança e nenhuma pressa em ver carros autônomos circulando pelas ruas dos EUA.
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