A Prefeitura de São Paulo e as empresas iFood e Loggi fecharam uma parceria nesta quinta-feira (18) para aumentar a segurança de entregadores vinculados à plataforma e evitar acidentes no trânsito, afirma a Folha.
O iFood é uma plataforma de comida delivery, enquanto a Loggi faz entregas diversas via motoboy. Ambas as empresas necessitam de milhares de trabalhadores como apoio para as entregas de comida e pacotes, e a segurança para estas pessoas tomou fôlego após a Rappi, app que também faz entregas, não ter agido prontamente após a morte de um motoboy.
De acordo com a Folha, as empresas UberEats e Rappi também foram procuradas pela Prefeitura de SP para uma parceria, mas não avançaram nas negociações, já que não concordaram com os termos.
As empresas podem sofrer multas de R$ 300 até R$ 3 mil
Os termos são os seguintes: as empresas precisam se comprometer a fazer convênios para oferecer cursos de direção defensiva a todos os seus entregadores, realizar campanhas de conscientização para a segurança e não pagar prêmios em dinheiro ao entregador que fizer mais entregas em menos tempo.
O último ponto citado, segundo especialistas ouvidos pela prefeitura, incentiva a condução imprudente. Ainda, é proibida pela lei federal 12.436, desde 2011. O texto diz que “é vedado às empresas empregadoras ou tomadoras de serviços por motociclistas estabelecer práticas que estimulem o aumento de velocidade, tais como: oferecer prêmios por cumprimento de metas por números de entregas, prometer dispensa de pagamento ao consumidor, no caso de fornecimento de produto ou entrega fora do prazo ofertado e estabelecer competição entre motociclistas, com o objetivo de elevar o número de entregas”, escreve a Folha.
Em caso de descumprimento dessa norma federal, as empresas podem sofrer multas de R$ 300 até R$ 3 mil.
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