O grupo espanhol Maxi Mobility anunciou em janeiro a integração dos serviços de veículo particular Cabify e de táxi Easy Taxi, que passou a ser chamado de Easy após sua aquisição em 2017. Embora ambas estivessem sob a mesma aba, agora a companhia anuncia que o app da Easy será descontinuado e as operações serão realizadas somente no app da Cabify.
Com a mudança, a Cabify deve aumentar a área de atuação de 8 para 47 cidades no Brasil
Por enquanto, ambos os softwares devem continuar funcionando simultaneamente, inclusive com o mesmo visual, até que todos os motoristas e usuários se acostumem e migrem para um só aplicativo — algo que, segundo o Estadão, deve acontecer ao longo das próximas semanas e deve terminar em agosto. “O benefício dessa migração se traduz em maiores opções de categorias, disponibilidade de carros e preços, todos consolidados em uma única plataforma”, disse o gerente geral Ignacio Gutiérrez, ao FayerWayer.
Com a mudança, a Cabify, presente em apenas 8 cidades, deve ampliar sua área de atuação para 47 municípios. Inicialmente, apenas taxistas poderão atender nas novas praças, mas o plano é também agregar os condutores de carros comuns.
Investimento em pessoal e redução de preços
A Cabify deve investir US$ 20 milhões nos próximos 5 anos e pretende competir à altura de Uber e 99, suas maiores rivais no mercado. Para isso, a companhia pretende dobrar sua equipe de tecnologia no Brasil, a partir da equipe que já atuava no comando do Easy.
O objetivo, segundo o Estadão, é também dobrar o faturamento no segundo semestre. Uma das primeiras medidas para alcançar essa meta é deixar de lado o status de “serviço de transporte premium”, como ficou conhecido ao chegar no País em 2016.
Em São Paulo, as tarifas devem cair entre 20% a 25%, dependendo da demanda. Além disso, a empresa pretende reduzir os ganhos com as viagens, ficando com apenas 10% do valor de cada corrida — o que pode atrair mais motoristas para a plataforma.
Fonte: Cabify/Divulgação
Outra fonte de receita deve vir dos patinetes elétricos da Movo, que já haviam sido anunciados no início do ano e no segundo semestre provavelmente estarão nas ruas com uma frota de 5 mil a 10 mil unidades em todo o Brasil. A ideia é iniciar esse serviço em quatro ou cinco cidades, mas ainda não há confirmação de lançamento.
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