Uma família do estado da Flórida, nos Estados Unidos, está processando a Tesla após um acidente envolvendo um dos automóveis da companhia resultar na morte do filho de 18 anos do casal, Edgar Monserratt, e de um amigo dele, Barrett Riley, que estava dirigindo o carro no momento da batida.
De acordo com a ação judicial, o veículo estava a 185 km/h quando bateu em um muro e depois em um poste no lado oposto da rua. Como resultado, pegou fogo. Um dos argumentos do advogado da família é que a bateria do Tesla Model S não é protegida o suficiente para evitar incêndios no caso de acidentes.
Tesla Model S após o acidente. Foto: National Transportation Safety Board
Outro ponto envolve um limite de velocidade colocado no carro 2 meses antes do acontecimento. Isso foi feito pelos donos do automóvel após Riley ser multado por estar a 180 km/h, acima do limite permitido, dirigindo o mesmo carro. A alegação é de que esse limite foi removido pela Tesla quando o veículo foi levado para um centro de assistência da companhia, e os responsáveis pelo automóvel não foram avisados.
De acordo com o jornal Miami Herald, a velocidade máxima permitida no local do acidente é de 48 km/h, e há avisos na pista para que os motoristas reduzam a velocidade nessa área por causa de uma curva. Testemunhas que estavam no local disseram que Riley mudou de faixa para fazer uma ultrapassagem e perdeu o controle do carro quando tentou voltar para a sua pista.
Em comunicado, a Tesla afirmou que “nenhum carro iria resistir a uma batida em alta velocidade como essa”. No ano passado, a empresa atualizou seus modelos com uma nova função, chamada Speed Limit Mode, que permite a configuração de limites de velocidade. A companhia disse ainda que acidentes como esse podem resultar em incêndios, independentemente do tipo de carro.
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