A busca para oferecer carros autônomos para o mercado só começou de verdade quando o Google iniciou a construção do seu próprio veículo, em 2009. Então, companhias como a Tesla e a Uber também seguiram equipando seus modelos autônomos. Logo depois as montadoras tradicionais, para não ficarem para trás, também buscaram desenvolver seus veículos, o que gerou aquisições, como um acordo de US$ 1 bilhão da General Motors para a startup autônoma de três anos Cruise, em 2016.
Agora, aparentemente, todos estão investindo nesses modelos, basta verificar o número de menções para “veículos autônomos” em transcrições corporativas, releases e materiais públicos, indicando um aumento mensal relevante na frequência de menções, de acordo com a empresa de pesquisa de investimentos Sentieo.
Segundo registros, o termo foi usado apenas algumas dezenas de vezes por mês em 2012, e em alguns meses este ano, chegou a quase 1000 menções. O número de referências anuais a carros autônomos em materiais corporativos e transcrições de empresas, em 2011 e 2015, mostram que companhias de robótica, fornecedores militares e fabricantes de chips foram os primeiros a apostar reivindicações no espaço.
Apesar da Volkswagen e a Toyota fazerem duas referências a carros autônomos em 2011, enquanto a GM e a primeira menção pública da Ford de veículos autônomos aparecem em 2013, e até mesmo a Tesla começou a falar publicamente em 2014, quando saiu do seu sistema Autopilot. Apesar das menções anteriores, vale dizer que as principais montadoras só entraram em cena em 2015.
Esses dados indicam que na última década as novas tecnologias têm transformado a indústria automobilística, não é a toa que no ano passado mais de 64 empresas automotivas se estabeleceram no Vale do Silício, região na Califórnia onde estão situadas diversas empresas de alta tecnologia, destacando-se na produção de circuitos eletrônicos, na eletrônica e informática.
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